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S. Martinho começa amanhã

S. Martinho começa amanhã

Feira da Golegã atenta aos bares ilegais

São quase duas semanas de festa na Golegã. A XXVIII Feira Nacional do Cavalo e V Internacional do Cavalo Lusitano começa amanhã e prolonga-se até 11 de Novembro, dia que os católicos consagraram a S. Martinho, patrono dos festejos. A restrição à proliferação de bares e restaurantes é uma das novidades. Só quem tiver licença é que pode abrir portas para que não aconteçam situações como a do ano passado, em que a Inspecção de Actividades Económicas encerrou e multou alguns estabelecimentos.

No Largo do Arneiro, cavaleiros e amazonas vestidos a rigor exibem os seus dotes de equitadores em montadas aparelhadas com requinte. Uma feira em que o cavalo continua a ser rei, mas onde também o fumo das castanhas que crepitam em assadores de barro e a água-pé dão um colorido e um cheiro bem diferente à vila ribatejana.No entanto, as restrições impostas pelas novas normas de higiene e segurança vão limitar o número de bares. Anteriormente, em cada garagem, armazém ou dependência com porta para a via pública era aberto um bar. Este ano, o número de locais é seriamente reduzido. À Câmara Municipal compete licenciar os bares e, segundo Veiga Maltez, presidente do município, as licenças só poderão ser emitidas se a norma vigente for respeitada: “A câmara não realizou a mostra de gastronomia porque não tinha condições para cumprir os requisitos da lei. Deu o exemplo. Espero que os goleganenses sigam o mesmo princípio e a câmara não irá licenciar nenhum estabelecimento que não esteja de acordo com a legislação”, garante o autarca.Contudo, considera que a lei em vigor é demasiado rigorosa para feiras como a de S. Martinho. “Se a Golegã detinha a prerrogativa de ser a única terra onde era permitido abrir as adegas pelo S. Martinho, não entendo porque não é tomada uma medida de excepção. Mas uma coisa é não concordar em absoluto com a lei, outra é permitir que ela não seja cumprida e a câmara vai ser rigorosa no licenciamento dos bares”.A escassez de estabelecimentos que, segundo as previsões, vão poder funcionar, irá causar outro tipo de problemas, dado que como é habitual o S. Martinho é visitado e procurado por milhares de pessoas: “Espero que ninguém saia da Golegã por não ter sítio onde comer, mas também é verdade que eu como médico nunca poderia defender o funcionamento de alguns restaurantes que abriam durante a feira. Era uma questão de saúde pública”.Comidas e bebidas à parte e enquanto os cavalos mostram as suas habilidades na manga, ou competem no concurso de atrelagem na Quinta de Santo António, inauguram-se três exposições logo na sexta-feira, dia 31. No Equuspolis estará patente uma mostra de Porcelana JPM, com design do pintor Serrão de Faria, na sede da Ante vão estar expostas esculturas de Rui Fernandes, e na Praça (ex-Museu Martins Correia) as pinturas de Marisa Quintia Delgado e Artur Franco adornam as paredes da galeria.Os concursos equestres prolongam-se até domingo, dia 2, reiniciando-se na quinta-feira, dia 5, até terça-feira, dia 11. As provas dispersam-se pelas quintas de Santo António, Labruja e Cardiga, Largo do Arneiro e picadeiro.
S. Martinho começa amanhã

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