Eu, Maria Emília Vieira Pestana Mendes e os meus filhos Nuno e Sara e amigos, indignados com a notícia publicada na edição de 6 de Novembro com o título “Despiste provoca morte”, relativa ao acidente onde perdeu a vida o meu marido, pretendemos a correcção da mesma.O meu marido, Constantino Silva Mendes, vendedor da Mercedes Benz em Leiria, não era, nem nunca foi, de Maçãs de D. Maria (Álvaiázere) mas sim natural de Curvaceiras e residente em Tomar. O acidente ocorrido não foi no sentido Ourém - Tomar mas exactamente ao contrário. As possíveis causas do acidente, ali referidas – excesso de velocidade ou adormecimento - ofenderam-nos a nós e a todos os amigos do meu marido. Porque ele era considerado um condutor prudente, ponderado, seguro e bastante respeitador e porque se deitava sempre cedo, dormindo no mínimo 9 horas por noite.Como bem sabe, Senhor Director, o falso jornalismo, a negligência, a obstrução de provas e a ausência de rigor, além serem factos lamentáveis e inaceitáveis, podem ser também puníveis por lei.Fico a aguardar a rectificação e um pedido de desculpas na próxima edição do jornal para que o meu marido descanse em paz. Maria Emília Vieira Pestana Mendes - TomarNota da redacção: As informações que serviram de base à redacção da notícia em causa foram-nos fornecidas por uma fonte dos Bombeiros Voluntários de Tomar que julgávamos credível. Tal facto atenua a nossa falha, mas não nos desresponsabiliza. Os nossos sentidos pêsames pela morte do seu marido e as nossas sinceras desculpas.