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Oeste vai ter primeira comunidade urbana

O presidente da Associação de Municípios do Oeste, Carlos Lourenço, anunciou quinta-feira que em Janeiro de 2004 será constituída a comunidade urbana do Oeste, uma nova organização que deverá unir uma região que está dividida em três distritos.”

Na primeira quinzena do mês de Janeiro será assinada a escritura de constituição da nova comunidade urbana do Oeste”, afirmou Carlos Lourenço (PSD) na sessão de abertura do II Congresso do Oeste, que decorreu até sábado passado nas Caldas da Rainha.Os actuais 14 municípios que compõem a Associação de Municípios do Oeste (AMO) pertencem aos distritos de Lisboa, Leiria e Santarém. As Câmaras de Torres Vedras, Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos, Alenquer (distrito de Lisboa) e Caldas da Rainha (distrito de Leiria) já aprovaram a adesão à comunidade urbana, esperando-se que Óbidos, Peniche, Bombarral, Nazaré e Alcobaça (distrito de Leiria) expressem, através da aprovação nas Assembleias Municipais, a sua vontade de aderir à nova estrutura organizativa.Quanto a Rio Maior (Santarém) e Azambuja (Lisboa), os municípios deverão optar pela integração da comunidade urbana da Lezíria do Tejo.O secretário de Estado da Administração Local, Miguel Relvas, também presente no encontro, reforçou a ideia da importância da criação da nova comunidade urbana do Oeste, afirmando que “se há região que mais se adapta ao novo modelo de organização para o país, por estar assente em três distritos, é o Oeste”.O elemento do Governo assumiu que “a descentralização de competências da administração central para a administração local é uma prioridade”.Por seu lado, o presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, que efectuou o discurso inaugural, também se referiu à “excessiva concentração em Lisboa (...)”, afirmando que “a região Oeste, apesar de próxima da capital do país, sofre dificuldades várias”.Mota Amaral alertou os autarcas para os problemas da “especulação imobiliária ou pela falta de um plano de ordenamento do território, que terão talvez hipotecado as (...) mais valias” da região.O MIRANTE/Lusa

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