uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

União faz a força

Movimento de colectividades do distrito de Santarém caminha para a constituição legal

Federação das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto do Distrito de Santarém é o nome que um grupo de 11 associações quer ver constituído, até final do ano.

Ganhar estrutura legal e visibilidade são os grandes objectivos para a formação da Federação das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto do Distrito de Santarém. A comissão instaladora reuniu na passada sexta-feira, no salão dos Bombeiros Voluntários de Santarém, para dar a conhecer o seu projecto. A criação, a nível nacional, da Confederação Nacional de Colectividades de Cultura e Recreio, em Agosto passado, foi um primeiro passo motivador. Trabalho não vai faltar a este movimento associativo sabendo-se que existem cerca de 1300 colectividades no distrito de Santarém, das quais apenas 173 já confederadas. Já existem estruturas concelhias em Torres Novas e Rio Maior, mas restam 19 concelhos. Dos 28 novos associados, os que melhor corresponderam são colectividades dos concelhos de Santarém, Chamusca e Rio Maior, ao contrário do Entroncamento, em que apenas uma colectividade deu a sua concordância, até ao momento. A juntar-se àqueles objectivos há outros, não menos importantes, e de âmbito variado que, no entender dos dirigentes, irão ajudar as colectividades a desenvolver-se, através da criação de estruturas representativas distritais e concelhias. “Iremos desenvolver desde a promoção de actividades associativas, entre colectividades, à organização de acções culturais, recreativas, desportivas, sociais e outras, de âmbito distrital. Mas também medidas que visem proporcionar acções de formação e informação junto dos dirigentes a activistas, de modo a que possam gerir da melhor maneira as suas colectividades”, referiu o presidente da Associação Recreativa e Cultural da Freguesia de Almoster, Vítor Alves. O que somado à criação de serviços de apoio técnico e logístico tentará evitar que as associações sejam geridas no “estilo de vão de escada”. Haverá ainda por fazer a dinamização das associações concelhias e distritais, através da realização de debates, colóquios, encontros e congressos, onde se defenda o movimento associativo junto dos organismos oficiais e restantes entidades públicas e privadas.O dia 31 de Maio vai ficar como o Dia Nacional das Colectividades, aguardando-se a discussão de um projecto lei reconhecendo as estruturas representativas das colectividades como parceiros sociais, a par da discussão de dois projectos lei de estruturação dirigismo associativo e voluntariado, assim como o “código” dos apoios ao movimento associativo e a sua inscrição no Orçamento de Estado.Sociedade Filarmónica Alpiarcense 1.º Dezembro (Alpiarça), Sociedade Filarmónica União Samorense (Benavente), AVUCA (Chamusca), Associação Recreativa, Desportiva e Cultural de Vale de Óbidos, Escola de Música da Freguesia de Asseiceira e Comissão de Melhoramentos de Quintas (todas de Rio Maior), Associação Recreativa e Cultural de Vale de Estacas, Associação Recreativa e Cultural de Almoster e Sociedade Recreativa Operária (todos de Santarém), Sociedade Instrutiva, Recreativa e Desportiva Vilanovense (Tomar) e União das Colectividades e Associações do Concelho de Torres Novas (Torres Novas) compõem a comissão instaladora.

Mais Notícias

    A carregar...