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Mexidas no preço dos automóveis

Convergência na União Europeia faz subir custo da maioria dos modelos

A convergência dos preços dos automóveis na União Europeia (EU) vai provocar uma subida na maioria dos veículos vendidos em Portugal mas levará à descida de outros, segundo um estudo a que a Lusa teve acesso.O documento, elaborado pelo especialista Manuel Rui Santos, foi apresentado no sábado na XIV Convenção da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA).”O que se vê é que é errado dizer muito simplesmente que os preços vão aumentar, até que porque algumas marcas e alguns modelos vão ver os preços descer”, explicou à Lusa o autor do relatório.

Há a tendência para haver um aumento dos carros mais vendidos em Portugal, o que coincide com os veículos mais baratos actualmente. Entre os modelos mais vendidos, o Peugeot 106 poderá ver o seu preço subir até 15 por cento, enquanto o Fiat Punto poderá sofrer um acréscimo de custo de 12 por cento.O Peugeot 206 poderá subir até sete por cento, o mesmo valor que o Ford Focus, enquanto o Citroen Saxo e o Opel Astra poderão conhecer baixas ligeiras no preço, de entre dois e quatro por cento.Algumas marcas de automóveis mais caros têm potencial de descida dos preços em todos os modelos, como a Saab, a Volvo, a Mercedes e a Range Rover. Entre estes, a Volvo é que tem maior potencial de descida do preço, de 14 por cento no modelo mais popular, o S40.O estudo baseou-se na comparação entre os preços médios de 91 marcas na União Europeia e o custo dos mesmos modelos em Portugal. A diferença de preços nos veículos automóveis não tem directamente a ver com o seu custo de produção, “mas sim com políticas comerciais das marcas, que preferem vender a preços altos num sítio, onde a procura é forte, para subsidiar indirectamente as vendas dos mercados onde os preços são mais baixos”, afirmou o especialista.O meu papel não foi dar respostas fáceis, como têm abundado. Procurei utilizar os dados disponíveis e aplicar-lhes uma fórmula matemática, e o resultado foi a impossibilidade de afirmar, como se tem dito, que todos os preços dos automóveis vão subir”, explicou Manuel Rui Santos.Lusa

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