Há dias, devido à impossibilidade de ser transportado pelo taxista que costumo solicitar, o serviço foi efectuado por outro, ainda jovem.Para meu espanto, depois de descer o planalto da cidade em direcção ao CNEMA, eis que, enquanto conduzia, foi solicitado por telemóvel para esclarecer o preço de um determinado percurso, tendo parado num espaço adjacente à estrada, para consultar a respectiva tabela. Até aqui tudo certo.Contudo já não encontro justificação para o facto de prosseguir a viagem continuando a falar ao telemóvel. Muito menos quando verifico que simultaneamente este profissional, saca de outro telemóvel que consultava, abandonando, por alguns segundos, o volante da viatura.Ao chamar-lhe à atenção se não tinha qualquer receio, eis a resposta:Que não havia problema, pois tinha sim medo dos que não sabem conduzir e que falam ao telemóvel. Estranha mentalidade para quem se julga um ás do volante, mesmo quando transporta um cliente e põe em perigo a vida dos outros. Claro que não pedi para sair do táxi, porque circulava na rua O. Um bom exemplo de irresponsabilidade, e ainda nos admiramos da sinistralidade existente no nosso país e que nos coloca na cauda da Europa.Silvino Domingos - Santarém