Três freguesias votadas ao abandono
Relatório da Comissão para o Desenvolvimento do Alto Concelho aponta prioridades
A construção dos sistema de esgotos é a grande prioridade para o desenvolvimento do alto concelho de Azambuja, que integra as freguesias de Manique do Intendente, Maçussa e Vila Nova de São Pedro.Esta é a conclusão de um relatório efectuado pela Comissão Para o Desenvolvimento do Alto Concelho, que foi apresentado na última Assembleia Municipal de Azambuja, realizada na noite de sexta-feira, 12 de Dezembro.Acelerar o processo de revisão do Plano Director Municipal de forma a permitir a expansão harmoniosa das áreas urbanizáveis é outra das sugestões que consta do documento produzido pela comissão, criada há cerca de um ano para potenciar o desenvolvimento de uma zona desfavorecida.Na lista seguem-se as necessidades em termos de educação, desporto e acessibilidades. A implementação do roteiro turístico do alto concelho é outra ideia lançada para impulsionar o alto concelho. Em termos de segurança torna-se necessária a manutenção do actual posto da GNR em Manique do Intendente.O relatório apresentado por Marília Henriques, em representação da comissão que integrou os presidentes de junta das três freguesias, motivou elogios e serviu também como pretexto para algumas críticas ao executivo.“A Escola de Manique é uma das sete que está em pior estado no distrito de Lisboa. Há assuntos que deveriam estar resolvidos há mais tempo, como a segurança das crianças”, afirmou o deputado social-democrata, José Paulo.O eleito do PS, Jorge Correia, pegou na questão das acessibilidades para questionar a ausência de uma estratégia de ligação à recém-inaugurada variante do Cartaxo ao nó de Aveiras, já que o alto concelho está mais virado para o concelho vizinho do que para Azambuja.O presidente da Câmara de Azambuja considera que o relatório é importante por aquilo que traduz. Permite ter uma visão global das três freguesias que já está a ser levada em conta. É o caso da recuperação da escola de Manique que já está inscrita em Piddac. “São problemas de desenvolvimento que não se resolvem em dois ou três anos de gestão autárquica”, afirmou Joaquim Ramos.
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