O ministro adjunto do primeiro-ministro, Nuno Morais Sarmento, foi o principal protagonista do décimo terceiro almoço de fim de ano com a imprensa, que a Associação Industrial Portuguesa (AIP) levou a cabo, na passada quinta-feira, 18, no restaurante Espaço Tejo, do Centro de Congressos de Lisboa. Em dia de debate mensal na Assembleia da República, o ministro tirou uma “fotografia” a dois anos de governação, destacando que o melhor ainda está para vir. Aludindo à falência da governação socialista, “marcada por estratégia macroeconómica sustentada pelo consumo”, Morais Sarmento salientou que o governo não quis apenas gerir melhor mas, principalmente, alterar políticas. Nesse sentido, apontou como exemplos as reformas seguidas na saúde e segurança social, bem como na administração pública, ou no mercado de arrendamento, já a partir de Janeiro, mas mantendo uma forte aposta social na educação e cultura.Políticas que, de acordo com o ministro, se juntam a medidas de consolidação orçamental, “como congelamento de salários e de admissões à função pública, extinção de 35 organismos e fusão de outros 35, alterações às regras dos subsídios de doença e desemprego, para dar alguns exemplos”, referiu.“Rodeado” de jornalistas e em ambiente empresarial, Morais Sarmento “meteu a colher” no mundo dos média, conside-rando que prevalece em Portugal a procura da má notícia, contrapondo, como exemplo de boa nova, que 50 empresas são criadas diariamente no país. Dado a que somou o valor de 527 milhões de euros respeitante ao investimento estrangeiro de 35 contratos já assinados.Dos cerca de 200 convidados do almoço da AIP, estiveram muitas caras conhecidas do mundo empresarial e da comunicação social. Na mesa principal esteve, afónico, o presidente da AIP, Jorge Rocha de Matos, acompanhado do seu vice-presidente, Jaime Lacerda. Ao lado, economistas/jornalistas como Carlos Rosado Carvalho e Carlos Vargas, além de caras conhecidas da política e dos negócios, como João Salgueiro e Henrique Neto, e também o presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant), José Eduardo Carvalho.Refira-se ainda que o sorteio de um cheque-viagem no valor de 1500 euros, sorteado entre os jornalistas presentes no almoço calhou ao representante do Expresso, o jornalista João Ramos, que vai ter, certamente, um fim de ano mais agradável.