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Assembleia Municipal de Benavente aprovou orçamento

A Assembleia Municipal de Benavente aprovou as Grandes Opções do Plano para 2004 com os votos contra dos três eleitos do PSD. Os deputados municipais do PS, a eleita do PP e o presidente da Junta de Freguesia de Samora Correia abstiveram-se. Este é o maior orçamento de sempre. A previsão aponta para 21 milhões e 331 mil euros ( mais de 4 milhões e 260 mil contos), valor que supera o orçamento de 2002 que foi de 20 milhões e 667 mil euros e era até aqui o mais volumoso.Paulo Português, o novo presidente da junta samorense, eleito pelos independentes do movimento Samora Agora quebrou a tradição dos presidentes de junta que nos últimos anos votaram sempre a favor das propostas da câmara. O autarca justificou a sua abstenção com um estudo comparativo que no seu entender denuncia um desequilíbrio em relação ao investimento feito nas freguesias de Benavente e Samora Correia. “Este orçamento não contempla de forma satisfatória as pretensões de Samora Correia”, disseO presidente da câmara, António Ganhão (CDU) refutou os argumentos de Paulo Português e referiu que o maior investimento previsto para Benavente em algumas áreas tem a ver com a necessidade de concluir algumas obras como a zona ribeirinha que em Samora já está concluída. O edil salientou ainda que o município não pode perder a oportunidade dos fundos comunitários e dessa forma justificou o elevado investimento previsto para a zona de desporto e de lazer dos Camarinhais em Benavente. No local está a ser construído um campo sintético, bancadas e uma pista de atletismo. Carlos Pernes (CDU) considerou um orçamento “equilibrado” e referiu que o mandato termina em 2005 e “ainda há tempo para cumprir o programa eleitoral da coligação”. As bancadas do PS e do PSD e a eleita do PP não fizeram declaração de voto. Recorde-se que na câmara, a proposta do orçamento e das grandes opções do plano da CDU foi aprovada com um voto contra da vereadora do PSD e duas abstenções do PS.No debate, o presidente da câmara considerou que apesar da crise vivida no país, Benavente vai conseguir manter os níveis de receitas provenientes dos novos impostos e vai conseguir cumprir com o plano traçado no início do mandato.As receitas correntes previstas são na ordem dos 13 milhões e 200 mil euros, enquanto que as receitas de capital ficam pelos oito milhões e 124 mil euros. Mais equilibradas são as despesas, as correntes são quase 11 milhões de euros e as de capital têm menos meio milhão de euros.

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