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Esquerda aliou-se nas críticas

Assembleia Municipal do Entroncamento aprovou orçamento para 2004
O orçamento proposto pela Câmara do Entroncamento para 2004 foi aprovado pela maioria dos vogais da assembleia municipal, no dia 20, mas PS, CDU e BE discordam das linhas orientadoras e não acreditam na proposta nem na gestão seguida pelo PSD, que governa em situação de maioria relativa. Por isso votaram contra. Posição diferente tiveram os eleitos do CDS e do movimento de independentes, que aliaram os seus votos aos da maioria PSD.As maiores críticas à estratégia delineada pelo PSD partiram da bancada socialista. “As pessoas seguramente não estão em primeiro lugar para os feitores deste orçamento”, afirma-se na declaração de voto do PS, onde se conclui: “Quem troca um pacote de políticas culturais, de educação, de juventude, saúde e de combate à exclusão, por parques de estacionamento de rendibilidade prática duvidosa, ainda por cima quando se encontram obras a necessitar de ser acabadas na cidade e não o são por falta de dinheiro, tem por certo uma postura muito diferente daquela que nós, PS, temos”.O porta-voz dos socialistas, João Lérias, referia-se à construção do parque subterrâneo na Praça Salgueiro Maia, junto ao mercado municipal, uma das grandes obras do plano de actividades do próximo ano. Mas o presidente da câmara, Jaime Ramos (PSD), contrapôs: “É a pensar nas pessoas que queremos devolver aquela praça aos munícipes”. “Orçamento irreal” foi a classificação que o BE atribuiu ao documento, alertando para o “constante aumento da despesa corrente que mais uma vez é superior à receita corrente”. Dizem também que a atenção dada à juventude é de “um atavismo confrangedor”.A dívida e o pouco investimento foram os cavalos de batalha da CDU. O orçamento de 2003 mereceu o voto favorável dos seus eleitos no pressuposto de que seria cumprido, mas para 2004 decidiram não dar o benefício da dúvida: “Os primeiros meses do próximo ano serão de estagnação tal como aconteceu durante 2003”, afirmou o eleito Mário Eugénio. No total, o orçamento ascende a 21,4 milhões de euros, sendo 13,5 milhões para despesas de capital e o restante, 7,9 milhões de euros, para despesas correntes. Os principais investimentos dizem respeito a obras que transitam de anos anteriores, nomeadamente, a requalificação da zona envolvente ao mercado municipal, o pavilhão polivalente, as piscinas, o espaço multiusos e o saneamento.

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