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Doze anos de prisão para ladrões de hipermercados

Os quatro arguidos acusados de envolvimento num conjunto de 25 furtos efectuados em supermercados e hipermercados nos concelhos de Vila Franca de Xira, Alenquer e Lisboa foram condenados pelo Tribunal de Vila Franca de Xira a penas entre um ano e meio e 12 anos de prisão. O colectivo de juizes condenou ainda três dos arguidos a pagarem indemnizações a duas empresas lesadas.Segundo o acórdão lido no dia 16 de Dezembro, o tribunal considerou provados apenas 15 dos crimes de furto de que foram acusados. Dois dos arguidos viram as penas agravadas porque tinham antecedentes criminais e tiveram reacções violentas para com os funcionários dos estabelecimentos.Um homem de 32 anos, residente no concelho de Vila Franca, foi condenado a uma pena de 12 anos de cadeia, resultante do cúmulo jurídico, pela prática de quatro crimes de roubo agravado com ameaças ou violência, dois de violência após a subtracção de bens, dois de roubo simples e um de furto.A companheira do arguido foi condenada a oito anos de cadeia pela prática de nove crimes. Uma irmã do indivíduo, com 41 anos, foi condenada a sete anos de prisão por seis crimes. Uma terceira mulher foi condenada a um ano e seis meses de cadeia por um crime de roubo, mas saiu em liberdade porque já cumpriu a pena em prisão preventiva.O juiz Pedro Lucas considerou que não ficou provado que os arguidos fizessem desta actividade delituosa modo de vida e por isso o colectivo atenuou as penas. “O tribunal ficou convencido que isto é uma ínfima parte daquilo que os senhores andaram a fazer durante aquele ano. Isto é apenas aquilo que se provou”, referiu. A investigação denunciou mais três indivíduos que também foram acusados, mas os processos foram separados por se desconhecer o seu paradeiro. A acusação referiu que tratou-se de um grupo organizado e especializado na realização de roubos em supermercados e hipermercados. Os assaltantes procuraram essencialmente produtos de perfumaria e higiene, mas também bens alimentares. As mulheres esconderam debaixo de longas saias e nos aventais: garrafas de bebidas espirituosas, máquinas de barbear e fraldas.O Ministério Público apurou que entre Março de 2001 e Janeiro de 2002, os grupos de arguidos terão furtado objectos no valor de mais de 15 mil euros. Só na loja da Worten de Vila Franca, foram roubadas 20 máquinas de barbear.

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