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Bombeiros sem subsídio

No passado dia 25 de Dezembro, publicou O MIRANTE uma noticia com o titulo “Bombeiros sem subsídio” que atinge honra do signatário, assim como de todos os elementos dos Corpos Sociais dos Bombeiros de Salvaterra durante o ano de 2002. A fim de poder esclarecer, com verdade, os leitores, agradeço a publicação do seguinte: O subsidio atribuído pela Câmara Municipal aos Bombeiros de Salvaterra, durante o ano de 2002, foi exactamente o mesmo que foi atribuído em 2001, na gerência do Sr. Antão e 2003 na do Sr. Carlos Marques. O subsídio é pago mensalmente e cifra-se em 4.500 Euros.Para além deste subsídio, a Câmara paga seguros do pessoal, oferece todo o combustível de que os Bombeiros necessitam, os leasings de duas ambulâncias, para além de comparticipar financeiramente com largos milhares de contos a construção do novo Quartel.Durante o meu mandato, foi adquirida um Ambulância de Transporte Múltiplo, tendo a Câmara contribuído com cerca de 6.000 Euros, ficando o restante pagamento a cargo da Associação, ao contrário de que aconteceu em 2001 aquando da aquisição de duas ambulâncias, que estão a ser pagas na integra pela Câmara.Para as viaturas compradas no meu mandato, foram feitas operações de leasing, que foram taxadas a 5% , reembolsável, ao contrário do negócio feito pela Direcção do Sr. Joaquim Mário Antão, que adquiriu duas ambulâncias Ford , taxadas a 19%, s/ reembolso, que estão a ser pagas pela Câmara.Diz o texto, citando o que foi dito na Assembleia Geral por Joaquim Antão que “... na gestão anterior, houve graves erros e omissões, e até desapareceram documentos, nomeadamente o livro de actas”. Ao autor daquelas afirmações faltou explicar que o referido livro foi apreendido, às ordens de um processo Judicial, que está a decorrer, movido pela Associação, contra esse ele e outros… exactamente por desaparecimento de documentos.E mais à frente: “... Os novos dirigentes conseguiram legalizar obras feitas, fazer trabalhos de conservação no antigo quartel e recuperar a facturação em atraso “ Que obras foram feitas que estavam por legalizar? Estariam a referir-se ao processo de legalização do edifício sede, que foi iniciado por nós, e que foi objecto duma carta dirigida a um familiar do Sr. Gaspar Costa Ramalho, ilustre benemérito, a dizer que pretendíamos “roubar” o quartel à família Ramalho, carta essa escrita e desta vez assinada, pelo Sr. Joaquim Antão?Quanto às contas atrasadas… estavam mais atrasadas... do que a Assembleia Geral que foi feita, quase um ano depois do prazo previsto estatutáriamente? Ou foi, para permitir que parte das receitas do nosso exercício só entrassem nas contas de 2003? E porque não dizer que deixámos nas contas da Associação mais dinheiro do que encontrámos. Mais de 12.000 contos.João Oliveira Casimiro – Salvaterra de MagosNota da redacção: Como é referido no texto da notícia que provocou este esclarecimento, após a referida Assembleia Geral dos Bombeiros, O MIRANTE contactou, através de fax a senhora Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos para a confrontar com as afirmações ali feitas e solicitar esclarecimentos que permitissem aos leitores um completo esclarecimento da situação. Como já vem sendo hábito a autarca ignorou as nossas questões e o direito dos cidadãos à informação consignado na lei.

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