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Visita ao mundo da ruralidade

Visita ao mundo da ruralidade

Ministro da Agricultura inaugurou Feira do Toiro, que decorreu em Santarém
Depois de no ano passado ter ouvido dizer maravilhas da primeira Feira do Toiro, o ministro da Agricultura, Armando Sevinate Pinto, não quis falhar segunda oportunidade e veio ao Centro Nacional de Exposições (CNEMA), em Santarém, inaugurar o certame deste ano, que decorreu de sexta-feira a domingo.Pelo meio de uma visita às dezenas de stands representantes de casas agrícolas, de ganadarias, de tertúlias tauromáquicas e de outras entidades de alguma forma ligadas ao mundo do toiro e do cavalo, Sevinate Pinto considerou que a feira “tem uma importância enorme” e é demonstrativa do “espírito da ruralidade”.Durante os três dias de festa, estiveram no complexo de feiras milhares de visitantes, atraídos pelos múltiplos espectáculos que ali ocorreram, onde cavalos e campinos, touros, forcados e cavaleiros foram obviamente figuras em destaque. “Acho que devia ser mesmo um exemplo de que com o esforço e colaboração das outras pessoas se consegue dar uma visão mais campestre que, às vezes, as nossas feiras rurais e agrícolas já não têm”, afirmou o ministro relativamente à iniciativa, que é uma organização conjunta de várias entidades.Mas Sevinate Pinto não esqueceu também que, para além da vertente lúdica e de espectáculo, sectores de negócio como o da criação de cavalos são já hoje uma importante fonte de receita. “Têm sido áreas que se têm desenvolvido muito, que têm sido apoiadas, que são politicamente correctas hoje em dia, antigamente eram menos...”.E como nesse dia o principal protagonista era o touro, o ministro, solicitado pelos jornalistas, manifestou o seu incómodo com o embargo decretado pela União Europeia à exportação de toiros de lide criados em Portugal, no âmbito das medidas de combate à BSE.“Nós estamos numa situação um bocado insólita, porque estamos a cumprir tudo o que a União Europeia tem vindo a solicitar que cumpramos e a União Europeia continua a descobrir coisas, muitas vezes absolutamente ridículas”, afirmou o ministro. E acrescentou: “Cumprimos todos os objectivos que nos foram pedidos em matéria de elementos que perturbam a questão da BSE e já não há mais argumentos para manter o embargo. O toiro é um produto de exportação e portanto é uma das áreas mais penalizadas com isto. Porque nós não exportamos carne, digamos assim... É um problema mais de imagem que outra coisa”.
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