Economia recupera em 2004
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Mendes, afirmoura em Braga que a recuperação da economia portuguesa vai registar-se ainda este ano, mas que os efeitos da retoma só serão sentidos em 2005.“A recuperação, em termos macroeconómicos e estatísticos, vai-se dar já em 2004, mas a recuperação com efeito concreto no poder de compra das famílias só se fará sentir em 2005”, afirmou o ministro, sublinhando que “é preciso distinguir bem as coisas para não enganar ninguém”.O ministro dos Assuntos Parlamentares acrescentou que “nenhum economista e analista tem dúvidas de que o pior ciclo da economia já passou”.Marques Mendes defendeu a tese de que 2004 já não vai ser um ano de recessão, assegurando que “há vários indicadores e dados estatísticos, como o último boletim do Banco de Portugal e estudos de organizações internacionais que mostram claramente essa retoma”.“Quer ao nível das exportações, quer do sentimento confiança de consumidores - que está a subir há vários meses consecutivos - quer ainda das intenções de investimento nacional e estrangeiro, hoje já são nítidos os sinais de recuperação da economia”, afirmou.Disse que os estudos publicados por alguns organismos internacionais “apontam para que a taxa de crescimento da economia seja superior aquela que o Governo previu no Orçamento de Estado.O Governo prevê para este ano o crescimento de um por cento do Produto Interno Bruto.O ministro sustentou que a carta que o primeiro-ministro subscreveu, com quatro outros chefes de Governo europeus, e que foi enviada ao Conselho Europeu, “é um acto de coerência”, já que “o governo português sempre defendeu que a Europa tem de ter finanças públicas equilibradas e regras nesse sentido”.“Sem contas públicas em ordem, assistir-se-ia, agora, a uma subida das taxas de juro com repercussões negativas para as pessoas, sobretudo para as que têm crédito à habitação e para as empresas que têm de recorrer a empréstimos”, acentuou.Acrescentou que o facto de a União Europeia ter um Pacto de Estabilidade “é positivo e ajuda ao relançamento e à competitividade da sua economia, numa base sólida e sustentável e não artificial”.Lusa
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