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Ruy Belo homenageado com artes

Nas comemorações do nascimento do poeta de São João da Ribeira
Poesia, música, escultura e fotografia são as artes que dão as mãos na sexta-feira, dia 27, no âmbito das comemorações dos 71 anos do nascimento do poeta Ruy Belo.Pelas 15h00 tem lugar uma visita à casa de Ruy Belo em São João da Ribeira, Rio Maior, na qual podem ser ouvidos poemas do escritor por Luís Miguel Cintra e onde serão inauguradas telas com poesia e fotografia do autor.Uma romagem à campa do poeta, no cemitério de São João da Ribeira, está agendada para as 16h00, seguindo-se, uma hora depois, na Biblioteca Municipal Laureano Santos, em Rio Maior, nova série de eventos.Na biblioteca local inaugura-se a Sala Poeta Ruy Belo, uma escultura de homenagem ao poeta executada por Cristina Ataíde e a exposição “Ruy Belo - que por todos se faça poesia”, da autoria de Duarte Belo e Rute Figueiredo.O mesmo espaço recebe, a partir das 17h30 horas, uma comunicação sobre a obra de Ruy Belo, por Luís Adriano Carlos, da Faculdade de Letras do Porto.Uma hora depois tem início o recital de poemas e música “Ruy Belo - lugar onde”, em que o Sindicato de Poesia - composto por António Fonseca, Vânia Ribeiro, Sofia Saldanha e Miguel Guedes (saxofone) - propõe uma viagem pelos lugares da poesia do autor.As celebrações terminam pelas 21h00, quando o Pavilhão Multiusos de Rio Maior abrir as suas portas à Serenata de Coimbra e ao Grupo de Fados e Guitarras de Coimbra.Ruy de Moura Belo nasceu em São João da Ribeira, Rio Maior, em 1933, licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras de Lisboa e doutorou-se na Universidade Gregoriana, em Roma, tendo morrido em 1978.Considerado um dos mais importantes poetas portugueses da segunda metade do século XX, Ruy Belo publicou, na década de 60, os volumes de poesia “Aquele Grande Rio Eufrates” (1961), “O Problema da Habitação” (1962), “Boca Bilingue” (1966) e “Homem de Palavra(s)” (1969).Seguiram-se, já nos anos 70, “Transporte no Tempo” (1973), “País Possível” (1973), “A Margem da Alegria” (1974), “Toda a Terra” (1976) e “Despeço-me da Terra da Alegria” (1978).A sua poesia encontra-se recolhida em dois tomos intitulados “Obra Poética de Ruy Belo”, havendo ainda a assinalar a publicação de um ensaio, “Na Senda da Poesia”, em 1969.Uma parte do seu poema “A Margem da Alegria” foi lida na abertura de Coimbra 2003 - Capital Nacional de Cultura e um prémio literário com o seu nome é atribuído com carácter bienal pela Câmara Municipal de Sintra.Lusa

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