Respeito nos funerais
Há algumas pessoas que para manifestarem o seu sentimento de pesar se incorporam num cortejo fúnebre para acompanhar à última morada alguém, seu familiar ou amigo, e confortar os seus entes queridos que sofrem a dor de uma separação saudosamente consternada. Porém ao chegarem à capela do cemitério de Santarém, ficam no exterior da mesma em conversação e em alta voz, sem se aperceberem que perturbam o sacerdote, que ali dá início à cerimónia religiosa, causando mal-estar aos assistentes, acontecendo também o mesmo no acto do enterro. A qualquer pessoa assiste o direito de escolher a religião que no seu entender lhe conforte mais o espírito, ou simplesmente ser ateu e por opção não entrar e participar nas exéquias que não se enquadrem na sua crença. Contudo, devem respeitar o trabalho do padre e os sentimentos de quem naquele momento sofre a dor de uma morte. Em criança, fui um dos discriminados da religião, pelo pároco da minha freguesia, cujo trauma me levou a ser apenas um frequentador pouco assíduo das igrejas. Mas, quando assisto às homilias litúrgicas ou entre nos locais sagrados, a minha fé fervilha e a conduta que revela é irrepreensível. Postura que gostaria também de ver a outras pessoas, em sinal de respeito por quem nos conforta a alma com a bênção e as suas orações sagradas. Casimiro Dias Luís - Santarém
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