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Constância no caminho das estrelas

Constância no caminho das estrelas

Inauguração de Centro de Ciência Viva leva membros do Governo e cientistas à vila ribatejana

Quatro anos após a inauguração do observatório astronómico, Constância apresentou oficialmente o seu Centro de Ciência Viva que complementa o projecto.

O Centro de Ciência Viva de Constância – Parque de Astronomia foi inaugurado no dia 19 de Março, uma data que coincidiu com o início da Festa da Primavera que decorreu no fim de semana naquela vila. Trata-se de mais um equipamento científico a juntar ao observatório astronómico e da natureza, inaugurado em 2000, e ao planetário, que abriu as portas no ano passado. Infra-estruturas que, para já, fazem da pequena vila de Constância a capital nacional da astronomia.O presidente da Câmara de Constância realçou precisamente o forte investimento do município nessa área. “As nossas opções estratégicas passam pelo desenvolvimento e pelo incremento do turismo cultural, científico e da natureza”, afirmou António Mendes.E porque a autarquia quer continuar a difundir a ciência e a cultura, António Mendes entregou ao secretário de Estado adjunto da ministra da Ciência e do Ensino Superior, Jorge Moreira da Silva, um envelope formato A3 contendo mais alguns pedidos ao Governo. “Não pedimos muito para já, apenas o essencial para que este equipamento possa ser uma mais-valia para os jovens, em termos do conhecimento científico”, referiu ao nosso jornal o presidente do município.De acordo com o orçamento efectuado pelos responsáveis pelo Centro de Ciência Viva, serão necessários cerca de 700 mil euros para o desenvolvimento do parque. Mas o presidente e o coordenador da infra-estrutura não pedem tanto para já. A prioridade vai para a vinda de dois professores - um ligado à ciência (biologia), outro às letras (português) – e mais algum equipamento do ramo da física, de modo a que os alunos do ensino secundário pudessem perceber melhor de como é que a ciência se pode interligar à matemática e à física, sem esquecer a língua de Camões. E uma verba de 50 mil euros para a compra do equipamento necessário para aprofundar o conhecimento científico dos estudantes.Estudantes que são o público por excelência do Centro de Ciência Viva. Desde que abriu ao público o primeiro equipamento do centro – o observatório astronómico e da natureza – o espaço já foi visitado por 15 mil pessoas, “98 por cento estudantes, alunos das escolas secundárias da região, e também professores”. “Estes equipamentos científicos e culturais reforçam não só a vertente escolar dos jovens como também têm um papel relevante na sua educação e formação ao longo da vida”, observou António Mendes.
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