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Marcas portuguesas pouco competitivas

Estudo revela
Os consumidores consideram as marcas portuguesas “pouco competitivas” e “tradicionalistas”, revela um estudo sobre o consumo em Portugal que a Lusa teve acesso, que indica que a nacionalidade dos produtos tem pouco peso no momento da compra.As principais conclusões da QualiQuanto, empresa que realiza estudos de mercado, referem que a percepção da oferta das marcas portuguesas apresenta-se “um pouco difusa da realidade do mercado consumidor” e que “as faixas etárias mais jovens tendem a perder os valores do passado”.Mesmo assim, “os consumidores consideram ter por obrigação preferir marcas portuguesas”, apesar da nacionalidade do produto ser “uma das variáveis com menos peso na situação de compra, principalmente para as faixas mais jovens”, refere o estudo.“Ser tradicional, por si só, não consegue transformar uma marca nacional numa marca suficientemente apelativa e concorrencial”, sublinha o estudo da QualiQuanto.Para contrariar esta tendência, o estudo sugere que as marcas portuguesas estabeleçam vínculos emocionais com os consumidores e mantenham o foco na inovação e na revitalização contínua.“As empresas têm por obrigação mudar as percepções dos consumidores”, além de tornarem as marcas “mais flexíveis e funcionais”, “reinventando o tradicional” e “apostando em programas de comunicação ajustados às vivências reais dos actuais consumidores”, conclui-se.O estudo da QualiQuanto, que procurou responder a várias questões relacionadas com as marcas portuguesas, decorreu ao longo dos últimos oito meses e consistiu em 400 entrevistas telefónicas, além de reuniões de grupo com consumidores e várias entrevistas com profissionais que trabalham o universo das marcas.Lusa

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