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Segurança e qualidade

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Sonae investe em centro de processamento de carnes de Santarém

A Modelo Continente inaugurou em 6 de Maio o centro de processamento de carnes em Santarém. Um investimento de 20 milhões de euros que aposta no controlo da qualidade dos produtos vendidos nas 100 lojas do grupo Sonae.

O presidente da Modelo Continente, Nuno Jordão, considerou esta unidade, que funciona desde Agosto, como uma “alteração estratégica” na fileira da carne semelhante à que representou, há 12 anos, a criação de um único ponto de concentração de entregas dos fornecedores do grupo.Com este centro foram criados 400 postos de trabalho, que empregam, na sua maioria, funcionários do concelho.De acordo com Nuno Jordão, os trabalhadores foram submetidos a 135 mil horas de formação, num processo considerado o mais avançado da Europa.Ocupando uma área de 12.000 metros quadrados, o centro permite a recepção, desmancha, fatiamento e embalamento de 15 mil toneladas/ano de carnes de bovino, suíno, ovino e caprino, em atmosfera modificada (80 por cento de oxigénio e 20 por cento de dióxido de carbono), que permite maior segurança alimentar, preservação do aspecto original e rotulagem mais fácil.O sistema instalado em Santarém, com recurso a tecnologia de ponta, permite que, à saída, esteja pronto o volume de encomendas (de uma oferta de mais de 130 produtos diferentes) de cada uma das suas 100 lojas, que será colocado no ponto de venda num prazo inferior a 24 horas.Para Nuno Jordão, esta unidade permite à Modelo Continente (grupo Sonae) afirmar que controla a qualidade dos produtos que vende, num esforço para devolver a confiança aos consumidores, depois dos problemas recentes que levaram a quebras significativas no consumo.O facto de os produtores que fornecem a cadeia (70 por cento portugueses) passarem a entregar num só ponto permite, segundo disse, uma “maior transparência e controlo” de toda a fileira, além de, para a própria empresa, a concentração trazer vantagens de racionalização, tanto do ponto de vista financeiro como de utilização dos recursos humanos.Estes factores, afirmou, permitem uma redução no preço de custo, que se reflecte no consumidor e, por consequência, nos produtores e em quem comercializa.Nuno Jordão frisou ainda as preocupações ambientais que nortearam a construção do centro, que dispõe de uma estação de tratamento de águas residuais com monitorização permanente e de um sistema de recolha selectiva de resíduos, que são conduzidos para duas empresas da especialidade.Antes da construção deste centro, a Modelo Continente recorreu, durante cinco anos, a uma unidade de capitais ingleses instalada em Torres Novas, a Tonova, da qual foi cliente exclusivo até à cessação do contrato.O presidente da Modelo Continente considerou “paradigmático” o exemplo de cooperação revelado pela Câmara Municipal de Santarém, que foi rápida em encontrar uma solução para a instalação da unidade.O presidente da autarquia, o socialista Rui Barreiro, recordou que o primeiro contacto da Sonae ocorreu em Abril de 2002, tendo sido de imediato formada uma equipa que “criou as condições para a concretização deste investimento”.Além dos postos de trabalho criados no concelho, “numa altura em que as notícias falam é dos que se perdem diariamente”, o autarca destacou o apoio essencial que o “pacote” negociado com a Sonae permitiu para resolver um problema que se vinha arrastando há alguns, o da construção dos canis municipais.Para a construção do centro, a autarquia necessitou dos terrenos onde tinha instalado o seu estaleiro e o canil (numa parcela que havia doado à Associação Scalabitana de Protecção de Animais), negociando em contrapartida a construção pela Sonae de um espaço novo, com condições adequadas para a recolha de cães e gatos abandonados, já inaugurado.Lusa
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