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Jorge Ribeiro, 36 anos, Benavente

CROMOS DA BOLA

Tem 36 anos e uma velocidade e resistência que tardam em desaparecer. Jorge Ribeiro é capitão do Benavente e um dos jogadores mais conhecidos do futebol distrital. Uma “perninha” no Alhandra foi a única experiência fora dos relvados de Santarém, onde também jogou pelo Samora Correia e Águias de Alpiarça.

Quando marca golo faz a festa sozinho, com os colegas ou com o público?Sozinho nunca, é mais com o resto da equipa.Qual foi o golo mais esquisito que já marcou?Talvez um golo que marquei pelo Alhandra em Elvas em que tentei centrar e meti a bola na baliza. Festejei como se fosse de propósito.Tem algum ritual ao entrar ou sair do relvado?Entro sempre com o pé direito. É o que basta!Os cantos parecem muitas vezes uma verdadeira orgia de agarrões e empurrões?Sim, mas são umas orgias simpáticas. Passamos as mãos uns pelos outros para chegarmos a casa mais satisfeitos e o jogo é mesmo assim. Foi como o meu golo frente ao U. Tomar com um poder de impulsão terrível. É que eu sou muito alto!Como bom avançado gosta de mandar o mergulho da ordem e pedir cartão?Às vezes não é bem o mergulho quando já vamos desequilibrados e em corrida. E com a minha estatura tenho que aproveitar o contacto físico.Já se envolveu nalguma cena de pancadaria durante um jogo?Só uma vez e num jogo particular, em Vila Franca de Xira. Havia um colega meu de côr que estava à experiência e os jogadores do Vilafranquense começaram a bater-lhe. Da minha equipa ninguém se meteu porque o moço estava cá há pouco tempo e fui eu para o barulho. Dei e levei mas ficou tudo bem.Costuma responder às “bocas” do público?Muitas vezes, porque tenho mau feitio. Mas tive um treinador que dizia que quando o público chamava nomes era sinal que o Jorge Ribeiro ia render. Reconheço que às vezes sou mal-educado!Há alguma equipa com quem faça sempre boas exibições?Com o Alcanenense era óptimo. Jogava sempre bem, fazia golos e eu, que nunca marquei um hat-trick, o ano passado fiz cinco golos contra eles.

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