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Ana Bernardo

“Acho que as mulheres são realmente mais intriguistas. Talvez porque somos mais curiosas e temos tendência para meter o nariz em tudo… Mas há homens que também não ficam atrás”

Enfermeira, 26 anos, Póvoa de Santa Iria

Já está a par de algumas das propostas do novo código de estrada?Já, em especial das alterações que dizem respeito às multas por excesso de velocidade. Tanto quanto sei ultrapassar os 150 km/hora, nas auto-estradas, pode dar direito a apreensão de carta. Mas concordo com estas novas propostas. Talvez assim, com mão pesada, os portugueses conduzam com mais civismo. Mulher ao volante, perigo constante?Não concordo nada com essa teoria. Hoje, nas estradas portuguesas, vemos de tudo um pouco. Homens e mulheres que conduzem bem, e o contrário. Não é justo que se aponte o dedo só às mulheres. Os homens portugueses estão cada vez mais bonitos?Não, acho que não. Com a introdução da fast-food na Europa a tendência é para todos engordarem mais um bocadinho. Para além disso temos o stress, que não ajuda ninguém a manter uma alimentação saudável. Mas esse mal é geral (risos). Ainda existem contos de fada?Eu nunca acreditei em contos de fada, talvez porque sou um pouco terra a terra. Mas acho importante que as pessoas não deixem de sonhar. Eu sou mais de fazer projectos e estabelecer metas que tenha a certeza que consigo realizar. Demore o tempo que demorar.Vai ao Rock in Rio?Não, porque vou estar quase sempre a trabalhar! Bem, verdade seja dita, se tivesse tempo acho que também não iria. Não sou pessoa de me meter no meio de grandes multidões. Prezo muito o meu espaço. Espero conseguir acompanhar alguma coisa pela televisão, porque tenho ideia de que vão estar em palco grandes nomes do rock.Acha que estes novos eventos que se aproximam vão ajudar Portugal a “sair do buraco”?Há quem diga que sim, que estes eventos vão trazer muito dinheiro ao país mas, pessoalmente, já nem sei no que acreditar. Espero, isso sim, que todo o investimento que foi feito venha a ser recuperado e que não aconteça nada que deite por terra a hipótese de lucrarmos alguma coisa.O que é que o povo português tem de melhor?É a hospitalidade. Somos um povo muito acolhedor, simpático e disponível. Para além disso temos um país muito bonito, com uma costa e um interior lindíssimos. E, por enquanto, somos um país pacífico. Isto sem falar da nossa gastronomia, que é cinco estrelas. Bem, mais parece que estou a vender um programa de férias… (risos)Tem algum destino de sonho?Quem é que não tem? Acho que já conheço bem Portugal, por isso agora gostava de conhecer outros países. O meu roteiro passa, em primeiro lugar, por ir à Escócia, mais pela paisagem. Depois, talvez optasse pelo Japão, pela sua cultura. Para descansar, já ouvi dizer que a República Dominicana era espectacular… mas não há nada como experimentar!Como é que vai a saúde em Portugal? Acho que a saúde em Portugal está muito doente. Com a privatização de várias instituições públicas qualquer dia só quem tem dinheiro é que tem acesso à saúde, o que vem criar injustiças e desigualdades. Não podemos encarar a saúde como um negócio, ou algo lucrativo. É necessário que haja um bom investimento na área da prevenção, para que, a longo prazo, os gastos na saúde venham a diminuir. Acha que as mulheres são mais intriguistas?Acho que sim. Talvez porque somos mais curiosas e temos tendência para meter o nariz em tudo… Mas há homens que também não ficam atrás. Aproveita a época de saldos para fazer compras?Sim e não tenho problemas nenhuns com isso. É das poucas oportunidades que temos para comprar as coisas ao preço que elas realmente custam. Às vezes isto mais parece a república das bananas, onde cada vez os bens essenciais estão mais caros e tudo aumenta de um dia para o outro. Acha que o país está preparado para enfrentar um Verão como o do ano passado?Espero que sim, que as autoridades competentes tenham aprendido a lição e corrigido o que estava mal. Dificilmente as pessoas já esqueceram o que perderam por causa do fogo e ninguém está preparado para passar pelo mesmo outra vez. O que é que a leva a perder a cabeça?As compras. Simplesmente não consigo resistir. Adoro passear pelos centros comerciais, entrar aqui e ali, comparar preços, e depois chegar a casa com os sacos e mostrar à minha família as novas aquisições.

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