Grupo Desportivo de Monsanto inaugurou bancadas e relvado sintético do Campo do Pião, por isso a tarde e noite de sábado, dia 30 de Maio, foi de festa rija em Monsanto, uma pequena aldeia do concelho de Alcanena, que viu também o seu clube fazer este ano a dobradinha, de vencer o Campeonato Distrital de Futebol da Primeira Divisão da Associação de Futebol de Santarém e a Taça do Ribatejo e, assim, subir à terceira divisão nacional.O G.D. Monsanto, alicerçado numa direcção dedicada comandada por Vasco Aparício, foi um dos clubes do distrito de Santarém que mais cresceu, e fê-lo de um modo sustentado, apostando forte na vertente desportiva, mas mais forte ainda na consolidação do clube e na criação de infra-estruturas para o clube e para a população da aldeia que, segundo Vasco Aparício, “não tem regateado o seu apoio”.A obra que foi inaugurada ,é segundo o presidente da direcção do G.D. Monsanto, um trabalho conjunto de muita gente. “É uma obra que custou mais de 300 mil euros, feita com muito material reciclado, não é nada luxuoso, é apenas muito funcional, e só foi possível realizar, porque houve muita gente que acreditou em nós, acreditou no nosso trabalho, e por isso estamos todos muito agradecidos, à população, às empresas, às autarquias e ao Governo porque todos nos ajudaram dentro do possível”, garantiu emocionado Vasco Aparício.O Governador Civil do Distrito de Santarém, Mário Albuquerque e o presidente da Câmara Municipal de Alcanena Luís Azevedo, confessaram-se maravilhados com a forma como se trabalha em Monsanto, e concordaram com as palavras de Vasco Aparício, de que uma obra como a que ali está feita só é possível com o empenho e a vontade de muita gente.“Toda esta obra foi feita virada para a população. Dos mais novos aos mais idosos têm neste complexo a possibilidade de fazer desporto, estamos a apetrechar um pequeno ginásio, que para além de servir para a recuperação dos nossos jogadores, estará também à disposição das pessoas da população que dele necessitarem, vivemos para Monsanto e a nossa função é dar mais um contributo para o bem estar das pessoas da aldeia”, referiu o presidente.Vasco Aparício reconheceu o apoio da Câmara de Alcanena para a execução das obras. “A câmara tem uma política, que eu acho correcta, de não dar subsídios para as despesas de exploração do clube, mas em tudo que seja apoio para obras de infra-estruturas nunca deixou de apoiar, verdade seja dita que quando pedimos nunca somos exagerados, porque sabemos os sacrifícios que as autarquias fazem para gerir os seus orçamentos”.O G.D. Monsanto é um clube que cresceu de uma forma meteórica. Há cinco anos ainda militava no Campeonato do Inatel, hoje subiu aos campeonatos nacionais, nada que assuste Vasco Aparício, que diz acreditar na juventude, que o tem ajudado a elevar o clube. “No dia em que eu tiver que sair tenho a certeza que haverá alguém para continuar o nosso trabalho, temos vindo a preparar o futuro, com criação de infra-estruturas, que ficarão sempre, e temos tido o cuidado de trazer muita juventude até nós para sentirem o clube. Eu aposto muito na juventude e creio que eles não me vão desiludir”, referiu com convicção Vasco Aparício.Preparar a equipa para o NacionalMas a direcção do G. D. Monsanto não adormece à sombra da obra feita. A equipa subiu com brilho ao Campeonato Nacional da Terceira Divisão, e por isso é necessário organizar ainda mais o clube. “Já estamos a trabalhar para que tudo corra bem, por termos subido não vamos alterar a nossa postura, o orçamento para o futebol não vai aumentar um tostão, porque queremos continuar a honrar os nossos compromissos”, referiu Vasco Aparício.Para já, todo o grupo, desde a equipa técnica chefiada por Arsénio Fazenda até ao jogador menos utilizado, que neste dia de festa receberam as faixas de campeão, e derrotaram um misto de jogadores seniores e juniores do Fátima, vai continuar. A aposta vai ser também na formação de uma equipa de juniores, e o escalão de iniciados também vai continuar.Para já são três os reforços da equipa do Monsanto Nuno Martins, guarda-redes e Gameiro, defesa central, ambos ex-Ferroviários e Tamandaré, um ponta de lança, ex-Tramagal. “São jogadores que se enquadram dentro das nossas possibilidades e conhecem bem a nossa forma de trabalhar”, referiu o presidente do Monsanto.