uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Satisfeito com a obra feita

Satisfeito com a obra feita

Joaquim Santos, presidente da Junta da Freguesia do Pego

Professor de Matemática na Escola D. Miguel de Almeida, em Abrantes, Joaquim Santos foi eleito presidente da Junta de Freguesia do Pego, em 1992, em eleições intercalares. Doze anos depois, o autarca não rejeita a hipótese de apresentar nova recandidatura, embora caiba ao partido decidir. Por ele, confessa que “não está cansado” e não esconde o orgulho do que foi feito nos últimos anos.

“É gratificante ver o que fizemos”, desabafa à porta do edifício da sede da junta de freguesia e do posto médico, construído nos seus mandatos. “Tudo aqui à volta foi arranjado, na rotunda era um buraco, não havia os arruamentos, nada. É agradável ver que fomos nós que fizemos”.Antes de ser presidente, Joaquim Santos, nascido no Pego há 52 anos, foi secretário da junta desde 1980. “O Pego sempre foi socialista. A única vez que o PS não ganhou foi em 1990 e houve eleições intercalares dois anos mais tarde”, diz. Casado e pai de dois filhos, Joaquim Santos divide o seu tempo entre a freguesia, a escola e a família. Considera-se uma pessoa de hábitos rotineiros e depois do jantar vai diariamente à associação de caça e pesca ler os três jornais diários que a colectividade recebe: “Mas não sou pescador, nem caçador, apenas leitor”.É benfiquista, embora não seja sócio, e futebol só mesmo na televisão. “A última vez que vi um jogo ao vivo foi quando o Benfica ganhou o campeonato. Ao tempo que isso já lá vai. Qualquer dia quero ir ao novo estádio, talvez o Benfica volte a ganhar o campeonato”.Enquanto autarca, Joaquim Santos aspira em construir umas piscinas no Pego que estavam programadas para este mandato, e de resolver o saneamento básico em Coalhos, o segundo lugar incluído nesta freguesia de 36 quilómetros quadrados.A pavimentação dos arruamentos, que incluindo a Estrada Nacional tem uma extensão de 20 quilómetros, é outra das preocupações do autarca: “A estrada nacional está a ser requalificada, vai levar candeeiros, passeios, mas ainda há ruas que em terra batida e outras têm o pavimento bastante estragado”.No campo dos projectos de Joaquim Santos entra a instalação de um museu etnográfico, onde pudessem ser expostos os objectos usados nas actividades económicas, artes, ofícios e trajes de outros tempos: “Os pegachos eram conhecidos pela forma como vestiam, não havia como eles nas redondezas. Depois havia muitas carvoarias e eram conhecidos os trabalhos de cestaria, bonho, palmitos e rodilhas. Era importante preservar estas memórias”, afirma.Também na memória de todos está a construção da central do Pego: “Acompanhei o projecto desde o início, a escolha do local, a instalação, foram momentos muito bonitos. Formaram-se grupos de cidadãos, fizemos um levantamento dos prós e dos contras e achamos e continuamos a considerar que os factores positivos são superiores aos negativos”, conclui.
Satisfeito com a obra feita

Mais Notícias

    A carregar...