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PEDRO FAZENDA, 22 ANOS, MONSANTO

CROMOS DA BOLA

Pedro Fazenda, fez a sua formação de jogador de futebol nas camadas jovens do CADE, passou pelo Riachense e há cinco anos que é jogador do Monsanto, ajudando por isso na cavalgada desde o distrital da segunda divisão até ao nacional da terceira divisão. Uma carreira ainda curta mas já recheada de êxitos. Sente-se bem em Monsanto e vai continuar ali a sua carreira.

Alguma vez lhe passou pela cabeça agredir um árbitro?Não. Não direi que isso será impossível, porque nem sempre somos donos das nossas acções. Mas garanto que comigo uma situação dessas não será fácil de acontecer. Respeito muito as outras pessoas para chegar a uma situação tão complicada.É supersticioso?Não. Apenas tenho por hábito benzer-me e beijar a aliança. Faço isso apenas como um ritual de lembrança da minha mulher.Já alguma vez foi assediado para entrar num esquema de combinação de um resultado?Não. Sou completamente contra essas situações, comigo ninguém tinha hipóteses de levar avante qualquer complot. Penso mesmo que as combinações deviam ser banidas do futebol. Discute muito com os colegas em campo?Não é normal, pelos clubes por onde tenho passado sempre encontrei bons amigos e bons colegas. Quando falamos mais alto dentro do campo não é para discutir é mais para nos incentivar uns aos outros e rectificar algumas coisas que possam estar menos bem. Se um dia lhe fizessem uma proposta para jogar numa equipa mista de futebol, como reagia?Se isso viesse a acontecer, creio que reagiria bem e aceitava sem recriminações. Entendo, no entanto, que toda a gente é livre de praticar desporto, mas no caso do futebol deve haver campeonatos para homens e campeonatos para mulheres.Nunca pensou fazer a vontade à sua esposa e deixar o futebol?Ela já me tem feito algumas observações sobre isso. Mas é quase impossível deixar de jogar a bola. Tenho tempo para tudo. Ela sabe bem que quando a conheci já jogava a bola, e compreende que é uma coisa que eu gosto de fazer e não faz grandes pressões.No balneário é tratado por alguma alcunha?Sim, tratam-me por Perúlio. É uma alcunha que já vem de há muitos anos, vem desde os tempos das escolinhas, não sei como é que surgiu este nome. Mas a verdade é que é uma forma carinhosa de me tratarem, não tem nada de negativo.

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