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Alterar passes sociais desincentiva uso do transporte público

Movimento de utentes alerta
O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos considerou quita-feira que a determinação do preço dos passes sociais em função dos rendimentos dos passageiros desincentiva o uso dos transportes públicos, um dos objectivos principais do passe social.O ministro dos Transportes, Carmona Rodrigues, anunciou dias antes a intenção de alterar em 2005 o sistema tarifário de transportes, incluindo os passes sociais, consoante o rendimento dos passageiros.Dia 24, em conferência de imprensa, o Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) considerou que o passe social é ?um direito social adquirido há cerca de 25 anos?, lembrando que um dos objectivos era incentivar a utilização dos transportes públicos.Um dos porta-vozes do MUSP, Carlos Braga, referiu que a discriminação do preço dos passes sociais não vai fazer baixar os preços, apenas aumentá-los, além de considerar que a intenção do governo de pôr as utentes com mais rendimentos a pagar mais, é uma ?questão discutível?.Carlos Braga considera ainda que é ?subjectiva? a forma como o Governo pretende discriminar os valores, uma vez que as declarações de IRS dos cidadãos nem sempre são verdadeiras.Para este Movimento, que congrega as várias comissões e associações de utentes de todos os serviços nacionais, a medida que o Governo quer fazer avançar vai sobretudo prejudicar as pessoas com baixos rendimentos, que são, na opinião do MUSP, a maioria das pessoas que compra os passes sociais.A alteração do preço dos passes sociais vai beneficiar, segundo Carlos Braga, o Governo, porque ?deixaria de suportar os encargos financeiros correspondentes à componente social? do passe, e os grupos privados porque viriam aumentados os valores das compensações indemnizatórias.O MUSP vai reunir nos próximos dias com as várias associações e movimentos de utentes dos transportes para decidir medidas de pressão contra o Governo e transportadoras e de sensibilização dos cidadãos.Lusa

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