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Constâncio menos optimista quanto à retoma

O Governador do Banco de Portugal admitiu terça-feira estar menos optimista do que há uma semana relativamente à recuperação da economia, mas mostrou-se convicto que a retoma em Portugal acompanhará a dos congéneres europeus.?Temos de continuar uma política de reformas e de responsabilidade financeira?, acentuou Vítor Constâncio à saída de uma audiência de cerca de uma hora com o Presidente da República, em Belém, centrada na crise política aberta com a anunciada demissão do primeiro-ministro, Durão Barroso.Constâncio manifestou total confiança na capacidade do Presidente da República, Jorge Sampaio, para resolver a crise suscitada com a designação de Durão Barroso para a presidência da Comissão Europeia, mas escusou-se peremptoriamente a apontar qualquer solução.O Governador do Banco de Portugal admitiu estar ?menos optimista do que há uma semana? sobre a perspectiva de uma retoma económica mais rápida, apesar de ter desdramatizado as consequências da demissão de Durão Barroso para as finanças do país.?As consequências não são mais importantes porque estamos no euro. Se não estivéssemos poderíamos ter uma situação de crise cambial?, sustentou.Constâncio, que é membro do Conselho de Estado escolhido pelo próprio Presidente da República, reconheceu que ?todas as soluções constitucionais? para ultrapassar a crise política ?são passíveis de criar alguma instabilidade?.?A instabilidade não é, evidentemente, boa para a economia, mas não está em causa a retoma?, considerou, defendendo que Portugal tem que ?continuar a trabalhar para a consolidação orçamental?.Vítor Constâncio recusou-se, contudo, a avaliar as capacidades de quaisquer dirigentes políticos para prosseguirem os objectivos que considerou necessários à consolidação orçamental.Lusa

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