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O país visto à lupa

As mulheres ocupam em Portugal 19,1 por cento dos lugares parlamentes, 29 por cento dos cargos de legisladoras, funcionárias superiores e gestoras, e 51 por cento dos postos técnicos e especializados. Segundo o PNUD 9,7 por cento dos cargos ministeriais em 2001 eram ocupados por mulheres.A taxa de actividade económica feminina em Portugal é de 51,6 por cento (50,9 por cento entre os 55 países mais ricos), com 14 por cento no sector agrícola, 23 por cento na indústria e 63 por cento nos serviços.Portugal gasta 5,5 por cento do PIB e 12 por cento da despesa pública no sector da Educação.Trinta e um por cento dos estudantes do ensino superior estão em cursos de ciências, engenharia e matemática, um dos valores mais elevados dos países mais desenvolvidos.Em Portugal há menos telefones por mil habitantes (421) do que a média do seu grupo de países (507). Contudo, há mais utilizadores de telemóveis (825/mil) do que a média dos países de elevado desenvolvimento (582/mil).A posição portuguesa é significativamente abaixo da média dos 55 países que compõem o seu grupo em áreas nos gastos em investigação e desenvolvimento (0,8 por cento do PIB).No que toca à “performance” económica, Portugal tem um PIB per capita que é praticamente metade do da média do seu grupo de nações (11.948 dólares comparativamente a 23.690 dólares). Este valor é ainda mais baixo quando comparado com a média da OCDE (27,6 mil dólares).Ao nível da OCDE, Portugal registou entre 1992 e 2002 um índice de desemprego médio de 5,5 por cento, o oitavo mais baixo.Os portugueses consomem uma média de 4,539 kilowatts per capita de energia - metade do consumo médio dos 55 países mais desenvolvidos (8,520) - sendo responsáveis por 0,2 por cento das emissões totais de dióxido de carbono.Portugal importou, em 2003, 68 milhões de dólares de armas convencionais, tendo em 2002 cerca de 44 mil militares.Analisando a progressão portuguesa ao longo dos últimos 30 anos, o PNUD refere que Portugal registava em 1975 um IDH de 0,785, um valor que hoje colocaria o país no grupo de nações com um desenvolvimento “médio”.Esta situação alterou-se a partiu de 1980, altura em que Portugal registou um índice de 0,800, o valor mínimo com que hoje o PNUD limita as nações com “elevado desenvolvimento humano”.

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