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Rui Manhoso, 28 anos, Rio Maior

CROMOS DA BOLA

Rui Manhoso é um defesa com uma carreira já longa. Começou no União de Santarém, passou por Torres Novas, Coruchense, Montemor, e Paços de Ferreira, e regressou ao distrito para jogar no Fátima. Este ano vai jogar no Rio Maior, colaborando num projecto ambicioso que visa levar o clube à subida de divisão.

Os cantos parecem uma verdadeira orgia de agarrões e empurrões?Sim, e cada vez mais os lances de bola parada, com cruzamentos para a área são mais importantes. As equipas sabem disso, e cada vez mais quem defende fá-lo com unhas e dentes, e quem ataca faz tudo para marcar golos. E é quase o vale tudo. Se um dia os árbitros começam a agir com mais dureza nessas situações, penso que vão ser os defesas quem mais vai sofrer, e em cada lance desses será penalti.Como reage quando um avançado mergulha na piscina e o árbitro vai na fita?Fico chateado. Custa-me muito ser enganado e às vezes não reajo da melhor maneira. Aceito a decisão do árbitro, mas com o meu adversário reajo mal e geralmente não lhe digo coisas muito agradáveis. Já se envolveu nalguma cena de pancadaria durante um jogo?Não. Já assisti a alguns casos desses e a minha reacção foi sempre serena e de apaziguamento, tentei sempre colocar água na fervura e evitar que os problemas se agudizassem.Responde às bocas do público?Não. Sou educado, e quando entro em campo é para jogar a bola e não para responder às “bocas”. Concentro-me no jogo e as provocações passam-me ao lado.Há alguma equipa com quem faça sempre boas exibições?Não. Joguei contra muitas equipas de divisões e locais diferentes, tento ser regular e não há um clube com quem tenha queda para grandes exibições. Se o convidassem para jogar numa equipa mista homens e mulheres aceitava?Aceitava logo à primeira. Tenho pena que isso não seja possível, porque ia aceitar sem rebuço. Seria interessante no balneário, mas continuo a pensar que não é possível porque existe uma grande diferença física entre as mulheres e os homens.Costuma aventurar-se muito até à área adversária?Gosto muito de subir no terreno, não só nas bolas paradas como com a bola controlada. Só que isso nem sempre é opção do jogador, conta muito a forma como o treinador quer controlar o jogo.

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