A experiência de entregar a limpeza das ruas do concelho de Benavente a uma empresa privada não correu bem. A avaliação negativa foi feita pelo presidente da câmara que considerou que o trabalho da empresa Dias Verdes não deixou saudades.“Foi uma má experiência com os privados que concorreram com preços baixos e não conseguiram corresponder à nossa expectativa. Daí a nossa desilusão”, disse. Segundo António José Ganhão, apesar dos vários avisos dos responsáveis da câmara e das alterações introduzidas pela empresa, a limpeza deixou muito a desejar.As queixas dos munícipes chegaram ao executivo que decidiu iniciar uma nova experiência com recurso a contratação de serviços a empresas de trabalho temporário.Segundo o presidente, este método “é mais oneroso para a câmara, mas os resultados obtidos são francamente melhores”. António Ganhão admitiu que o ideal seria a câmara dispor de um quadro de varredores alargado, mas o autarca considera que o salário e as condições oferecidas pela função pública não são atractivos. Segundo o edil, há cada vez mais dificuldades para contratar pessoal operário para os quadros da câmara e o recurso a mão-de-obra exterior é uma necessidade premente com custos mais elevados para o erário público.