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Santarém recebe Bienal de Palhaços depois das dificuldades com subsídios

Durante uma semana a alegria vai reinar em Santarém, com a realização de mais uma Bienal de Palhaços. Grupos portugueses, brasileiros e polacos vão fazer as delícias dos mais novos, e não só. Cartaxo e Benavente também recebem espectáculos.

A V Bienal Luso- Brasileira de Palhaços e Artes de Teatro/Circo realiza-se em Santarém de 18 a 25 deste mês, com um cartaz de 15 espectáculos e uma componente de formação.Envolvendo 10 grupos nacionais, dois brasileiros e um polaco (fruto de um intercâmbio de 26 anos entre o concelho do Cartaxo e a cidade de Slupsk), a Bienal associa aos espectáculos uma componente de formação para participantes e membros de grupos da região, com a realização diária de acções sobre mímica e movimento dinamizadas por actores brasileiros do grupo paulista Solar da Mímica.Reforçando uma iniciativa iniciada na edição de 2002, duas actrizes brasileiras que desenvolvem um trabalho de terapia pela arte em hospitais de Barcelona, voltam este ano a realizar acções de formação na Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, no Vale de Santarém, e no serviço de pediatria do Hospital Distrital de Santarém.Carlos Oliveira, do Teatrinho de Santarém, o grupo de teatro amador que promove a Bienal, sublinhou na apresentação da iniciativa à comunicação social, que esta vertente a torna única no país.Segundo o mesmo responsável, a Bienal, que alterna com o Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude (FITIJ), esteve este ano em risco de não se realizar, dada a ausência de apoios, tendo a candidatura apresentada ao Instituto das Artes sido classificada em 11º lugar, sendo que apenas os 10 primeiros classificados são subsidiados.“Estávamos muito confiantes na qualidade da nossa candidatura e ficarmos a escassos pontos de um apoio, em centenas de candidaturas, deixou-nos traumatizados e muito desanimados”, disse Carlos Oliveira, destacando a resposta imediata da Câmara Municipal de Santarém perante a iminência de uma interrupção de um ciclo de realizações iniciado pelo Teatrinho na cidade há 10 anos.Os apoios financeiros para a Bienal acabaram por vir da câmara municipal, do Instituto Português da Juventude e do Governo Civil de Santarém, financiando o Ministério da Cultura brasileiro as viagens dos actores que vêm de S. Paulo, afirmou. Carlos Oliveira lamentou que apenas duas outras autarquias do distrito de Santarém, Cartaxo e Benavente, tenham aderido a uma tentativa de descentralização do projecto, adquirindo espectáculos.Além da animação de rua e dos espectáculos, que vão decorrer em três espaços - Teatro Sá da Bandeira, Casa do Brasil e Círculo Cultural Scalabitano -, com bilhetes a preço simbólico, a Bienal programou este ano três espectáculos que os alunos das escolas da cidade poderão ver gratuitamente.O MIRANTE/Lusa
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