Greve e vigília contra o despedimento colectivo
Trabalhadores da Prosegur de Torres Novas voltam à carga em frente à sede da empresa
Os trabalhadores da Prosegur de Torres Novas voltaram sexta-feira a protestar contra o despedimento concentrando-se desde as 09h30 numa vigília junto à sede da empresa, em Lisboa.A vigília de 12 horas inseriu-se, segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Actividades Diversas (STAD), numa jornada de luta com uma greve de três dias que teve início nesse dia.Em causa está o despedimento colectivo dos trabalhadores da filial de Torres Novas, depois de terem sido impostas alterações aos horários.“Os trabalhadores tinham horários fixos e quando era necessário faziam trabalho suplementar ao fim-de-semana. Mas, em Janeiro, a administração da empresa resolveu impor horários rotativos, sem remuneração suplementar”, explicou à Lusa o sindicalista Carlos Trindade.A situação, continuou a mesma fonte, foi recusada pelos trabalhadores que viram a Inspecção-Geral de Trabalho dar-lhes razão, sancionando a empresa depois de uma acção de inspecção.Ainda de acordo com Carlos Trindade, em finais de Junho os trabalhadores foram informados do despedimento colectivo e receberem a notícia de que a filial de Torres Novas ia fechar.A empresa sustenta, no entanto, que manteve várias reuniões com os trabalhadores para tentar chegar a acordo, de modo a salvaguardar os postos de trabalho e garantir a viabilidade do negócio.Luís Silva, director de Recursos Humanos da Prosegur, defendeu, em declarações anteriores à Lusa, que todos os trabalhadores subscreveram as alterações dos horários, excepto a delegação de Torres Novas.“Estamos a pôr holofotes sobre uma situação em que a empresa tudo fez e tudo tem feito para resolver os problemas, mas não os resolve devido à inflexibilidade destes trabalhadores”, salientou.Lusa
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