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Aprender com os espanhóis

Aprender com os espanhóis

Experiência de Compostela pode ser exemplo para centro comercial ao ar livre em Santarém
Comerciantes e autarcas de Santarém vão conhecer a experiência do centro comercial a céu aberto desenvolvida pela cidade espanhola de Santiago de Compostela, com a qual esperam colaborar para desenvolver projecto idêntico no centro histórico escalabitano.Paulo Moreira, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), disse à Agência Lusa que o projecto que os actuais dirigentes da associação defendem há cerca de um ano está a contar com o empenhamento activo da autarquia, tanto na organização da visita a Compostela como numa candidatura no âmbito do projecto comunitário Equal.Os termos dessa colaboração foram discutidos numa reunião realizada recentemente com o executivo camarário, na qual foram ainda “concertadas posições” sobre questões em que os comerciantes querem ser ouvidos - como a abertura de novas superfícies comerciais - ou em que a autarquia espera a sua compreensão e cooperação, nomeadamente no esforço de requalificação urbana.Segundo o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Rui Barreiro (PS), o centro histórico da cidade vai estar em obras “pelo menos” até 2007. Apesar dos incómodos que causa aos comerciantes, a situação foi compreendida por estes, já que contribuirá para tornar a zona mais atractiva, adiantou o autarca à Lusa.Paralelamente às obras de saneamento e requalificação urbana, a autarquia assumiu o compromisso de melhorar o mobiliário urbano e a iluminação, indo a associação comercial desenvolver um projecto de animação do centro histórico.Paulo Moreira disse à Lusa que este projecto, que contará com financiamentos (da ordem dos 350 mil euros) há muito prometidos e que espera ver desbloqueados até ao final do ano, começará a ser desenvolvido em 2005, com uma calendarização de actividades para 18 meses.Adiantou não existirem condições para avançar com qualquer projecto para a próxima época natalícia, podendo mesmo estar em causa as tradicionais iluminações.Segundo o presidente da ACES, a câmara deve ainda a sua comparticipação nas iluminações de Natal de 2002 e 2003 e no mini-comboio turístico, num total de 38 mil euros, que ficou de tentar regularizar.Quanto à entrada da ACES como parceira no projecto Equal, Paulo Moreira afirmou que a associação aguarda resposta ao projecto apresentado, que prevê a criação de um gabinete de apoio aos empreendedores e outro para a recuperação de imóveis degradados no centro histórico, este para funcionar sob a alçada da câmara municipal.O presidente da ACES pediu ainda à autarquia para avaliar os impactos do projecto que irá aprovar para o espaço onde se encontra ainda instalada a monumental Celestino Graça, entendendo ser necessário ponderar o aparecimento de novas grandes zonas comerciais fora do centro histórico.A questão da sinalética na cidade foi outro ponto abordado, tendo a autarquia informado que está a preparar uma candidatura à Direcção Geral dos Transportes Terrestres.Lusa
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