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Ingredientes e preços debaixo de olho

Ingredientes e preços debaixo de olho

Festival de Gastronomia de Santarém promete controlar qualidade dos pratos e proibir preços exagerados
A fazer fé na determinação da organização do Festival Nacional de Gastronomia, este ano os visitantes podem ficar descansados que não vão ser enganados. Nem no preço nem na qualidade dos produtos usados na confecção dos pratos. A ideia não é nova mas parece que agora vai ser colocada efectivamente em prática. Três técnicos vão controlar a qualidade do que se come e os preços das refeições no Festival Nacional de Gastronomia. Os restaurantes e tasquinhas começam a fornecer os pratos típicos das suas zonas esta quinta-feira na Casa do Campino, em Santarém.Para o director do festival e presidente da Região de Turismo do Ribatejo, entidade organizadora, “a qualidade é a grande novidade” desta XXIV edição, que decorre até 7 de Novembro. Foi também contratado um enólogo que vai avaliar diariamente o vinho a vender nas tasquinhas. E se não tiver o mínimo de qualidade, diz Carlos Abreu, não é servido. De forma a controlar os produtos e ingredientes usados na confecção das refeições, recorreu-se a uma engenheira do ramo alimentar. Os donos dos estabelecimentos presentes têm que justificar a origem dos alimentos. E se as condições ou a certificação de origem não estiver conforme o exigido, os infractores ficam proibidos de vender os produtos e impedidos de participar nos festivais seguintes. Os preços, que normalmente são o principal alvo de críticas, também vão estar debaixo de olho de um técnico que vai fazer cumprir as regras definidas pela organização. Esta é uma forma, diz Carlos Abreu, de “dar resposta às críticas que são feitas anualmente”. O valor das refeições regionais servidas no salão da Casa do Campino já está definido e é de 27,5 euros. Carlos Abreu fez questão de lembrar que a gastronomia é uma componente importante do turismo. E garantiu que vai bater-se pela criação de legislação que proteja os pratos típicos. Uma forma de garantir a autenticidade das receitas, sublinhou. “Não pode haver sopa de pedra feita de qualquer forma em qualquer ponto do país. Tem que haver este prato em Almeirim, com certificação de qualidade. E mesmo na cidade nem toda a gente terá condições para fazer o prato segundo as normas que serão regulamentadas por lei”, exemplificou. Este ano houve uma renovação das tasquinhas, com 50 por cento dos presentes a participarem pela primeira vez no certame. Iguais continuam as condições do espaço exterior do campo da feira, também alvo das críticas anualmente. Sobretudo devido aos buracos e à lama que se forma devido à chuva. O Festival Nacional de Gastronomia começa com o almoço da Região de Turismo do Ribatejo, servido pelo restaurante “A Coudelaria” de Benavente. O cozido de carnes bravas e a sopa rica de peixe fazem parte da ementa para além dos doces e vinhos característicos da zona. E até dia sete o que é fundamental é haver apetite.
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