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Sindicatos adiam recolha de assinaturas devido mau tempo

Em Benavente
Sindicatos afectos à CGTP- In, que têm vindo a recolher assinaturas para uma petição contra a privatização da Companhia das Lezírias, adiaram devido ao mau tempo a acção prevista para esta terça-feira em Benavente e Samora Correia, informou fonte sindical.Valdemar Henriques, coordenador da União dos Sindicatos de Santarém, adiantou à Lusa que a abordagem às populações de Benavente e Samora Correia deverá ocorrer na próxima semana.A recolha de assinaturas em vários locais de trabalho começou a ser feita sexta-feira em Vila Franca de Xira, pretendendo os sindicatos entregar a petição em Novembro no Parlamento, disse ainda o sindicalista.Segundo Valdemar Henriques, a iniciativa “está perto de atingir o seu objectivo”, ou seja, conseguir 4.000 assinaturas para formalizar a entrega da petição na Assembleia da República e conseguir que a questão da privatização da Companhia das Lezírias seja debatida em plenário.“Não há razões de natureza económica nem social para entregar uma empresa com estas características, com este património, com este historial, com a importância que tem para a economia da região e do país” ao capital privado, afirmou, alertando para o risco que representa a passagem de um território onde se inclui a Reserva Natural do Estuário do Tejo para “a gula dos privados”.Valdemar Henriques afirmou que a estratégia de privatização da empresa, gizada pelo anterior Governo social-democrata, passa por um “ataque” aos direitos dos trabalhadores para a “entregar livre de trabalhadores aos privados”.Assegurando que a proposta de revisão do Acordo de Empresa apresentada pela administração visa “a limpeza de todos os direitos livremente negociados ao longo dos anos”, o sindicalista afirmou que a empresa tem vindo a privilegiar a subcontratação de serviços, prescindindo dos trabalhadores, que, de cerca de 600 depois de Abril de 1974, passaram a cerca de 100 actualmente.“O objectivo é reduzir os trabalhadores para entregar a empresa de bandeja ao capital privado, que não está interessado em preservar uma empresa com aquelas características, de referência para a região e para o país”, disse.Apontou, a propósito, os exemplos da Companhia das Lezírias nas produções de arroz, vinho e cortiça e de preservação do ambiente, matérias que, disse, podem ser postas em causa se colocadas nas mãos de especuladores imobiliários.Lusa

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