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Encaminhamento nos centros de saúde

Enquanto enfermeiro tenho que mostrar o meu total desacordo com o comportamento demonstrado pelo utente mencionado na notícia “Paciente não foi atendido na extensão de saúde de Fazendas de Almeirim - Não deram a vacina por falta de tempo”. Ele refere a sua indignação pelo facto de ter contactado os serviços administrativos da Extensão de Saúde de Fazendas de Almeirim para ser realizada a dita “marcação prévia”, quando deveria ter contactado qualquer uma das enfermeiras daquela extensão de saúde, pois apenas estas profissionais de saúde têm competência para organizar e planear o seu trabalho em função das necessidades dos utentes. Desta forma, considero que existiu uma negligência do próprio utente pelos seus cuidados ao não se dirigir directamente às enfermeiras em causa, embora possa ser posto em causa o papel dos mencionados “serviços administratativos”, uma vez que estes ultrapassaram a função que lhes é destinada ao referirem que não havia enfermeira disponível (devido aos Cuidados Domiciliários) e ao definir a hora a que o utente deveria voltar àquela extensão de saúde.Para além disso, não me parece correcto do ponto de vista ético-deontológico que nesta abordagem noticiosa não esteja presente a opinião das minhas colegas.Paulo Guia(Texto enviado através de correio electrónico)Nota da redacção: No que diz respeito ao procedimento do jornalista deve compreender que quem responde pelo funcionamento dos serviços é a directora do Centro de Saúde e foi ela que foi contactada. Quanto ao encaminhamento nos serviços de saúde ele é da responsabilidade de quem faz o atendimento. Não compete aos doentes andarem pelos corredores à procura de quem os possa tratar.

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