uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Portagem na A 23 pode custar 10 euros

Portagem na A 23 pode custar 10 euros

Na extensão entre Torres Novas e Guarda
A portagem máxima que irá ser cobrada na A23, entre Torres Novas e a Guarda, poderá atingir cerca de dez euros, de acordo com os dados divulgados sexta-feira pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mexia.O ministro explicou que o preço das portagens a introduzir nas auto-estradas que actualmente funcionam sem custos para o utilizador (SCUT), como é o caso da A23, será inferior a cinco cêntimos por quilómetro.Segundo as informações do ministro, o custo por quilómetro das ex-SCUT situa-se entre os 4,3 e 4,6 cêntimos, valores correspondentes a 85 e 90 por cento da tarifa média da Brisa, actualmente de 5,1 cêntimos.Assim, uma viagem entre o nó de saída da A1 e o limite norte da Auto-estrada da Beira Interior deverá passar a custar entre 9.80 e 10.48 euros, correspondente aos 228 quilómetros do percurso.Esta solução vai encarecer a viagem pela A23, nomeadamente para o tráfego regional e nacional, fazendo com que, por exemplo, as deslocações entre Castelo Branco e a Guarda possam custar entre 4.21 e 4.50 euros.Já a deslocação dos automobilistas entre o nó de saída da A1 em Torres Novas e o de ligação ao IP2, em direcção a Portalegre, deverá custar entre 3.87 e 4.14 euros.E, no Ribatejo Norte, a ligação entre os concelhos de Torres Novas e de Abrantes, dois concelhos que fazem parte da mesma Comunidade Urbana, o custo da portagem deverá atingir valores entre 1.29 e 1.38 euros.A menor qualidade das ex-SCUTS, com mais nós de entrada e saída, é a principal razão para esta redução das tarifas em comparação com as praticadas pela Brisa, acrescentou o ministro.Além desta redução, António Mexia prometeu no Parlamento que metade dos concelhos atravessados pelas SCUT estará isento de pagamentos de portagens e será aplicado um período de isenção até quatro anos para os residentes nos municípios abrangidos por estas vias.As condições das vias alternativas e os índices locais de desenvolvimento serão os dois critérios para fazer o cálculo da isenção atribuída.Existem actualmente seis SCUT, mas apenas duas - Via do Infante, no Algarve e a A23, na Beira Interior - estão em funcionamento.As restantes localizam-se no Grande Porto, Beira Litoral e Beira Alta, Norte Litoral e Costa da Prata.
Portagem na A 23 pode custar 10 euros

Mais Notícias

    A carregar...