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Barreiro quer maioria absoluta

Barreiro quer maioria absoluta

Presidente da Câmara de Santarém e candidato do PS às próximas autárquicas coloca alta a fasquia

Num morno jantar de apresentação da sua candidatura, o actual presidente da Câmara de Santarém pediu uma maioria absoluta nas próximas autárquicas. O socialista Rui Barreiro diz que só assim pode governar o concelho com estabilidade.

O actual presidente da Câmara de Santarém e candidato do PS nas próximas eleições autárquicas, a realizar no Outono de 2005, pediu à população do concelho uma maioria absoluta para poder governar com estabilidade. Rui Barreiro falava perante cerca de 600 apoiantes no jantar de apresentação da sua candidatura, sábado à noite, que contou com a presença do secretário-geral do partido, José Sócrates. Rui Barreiro apontou as armas à oposição, acusando-a de fazer uma política de “terra queimada”. E queixou-se do Governo dizendo que este tem vindo a “impedir o desenvolvimento de Santarém”, boicotando algumas obras autárquicas. Barreiro enumerou a Escola de S. Domingos e o pavilhão da Escola D. João II, que ainda esperam por um apoio financeiro do Estado. O autarca, que nas últimas eleições substituiu o socialista José Miguel Noras, também presente no jantar em nome da unidade partidária, fez questão de dizer que se está a iniciar uma “grande caminhada” rumo a uma maioria reforçada do PS. Barreiro sublinhou ainda que se não tivessem existido as barreiras da oposição, que tem a maioria na câmara, e do Governo, teria feito “mais e melhor”. Apesar disso os social-democratas não foram alvo de grandes críticas, num jantar onde a euforia não fez esquecer o frio que se sentia naquela noite. As bandeiras permaneceram quase sempre entaladas nas costas das cadeiras de plástico. E as vivas ao PS só se ouviram duas ou três vezes e sem grandes euforias.Talvez devido à apatia, quem sabe por ainda não cheirar a campanha eleitoral, Rui Barreiro e José Sócrates pediram a união dos militantes, a quem exortaram a lutar por uma maioria na capital de distrito. Uma câmara, aliás, bastante cobiçada pelo PSD.O candidato a um segundo mandato abriu o véu sobre as suas apostas se ganhar as eleições, dizendo que quer transformar Santarém num pólo de excelência do ensino superior. Destacou que quer melhorar o parque escolar e criar na cidade um centro industrial de novas tecnologias. A aposta no orçamento participativo é para continuar, garantiu o candidato, sublinhando que esta é uma forma de chamar os cidadãos à participação cívica. Em jeito de auto-elogio classificou esta iniciativa como “um acto de coragem”. Rui Barreiro disse que tem vários sonhos para Santarém, mas para os concretizar é preciso que o PS esteja no Governo. O secretário-geral do partido disse, no seu discurso, que estava a iniciar uma estratégia não só de criticar o Governo, mas para o substituir nas próximas legislativas. José Sócrates fez questão de dizer que tinha vindo a Santarém porque é uma cidade onde o PS tem feito obra e da qual os socialistas se devem orgulhar. Acrescentou que o país precisa de uma nova consciência autárquica e que é preciso seguir o exemplo desta capital de distrito no que toca à aposta na qualidade de vida das populações.
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