O posicionamento da região no próximo Quadro Comunitário de Apoio é o debate que tem de ocupar agora os políticos do Ribatejo, referiu na quinta-feira o presidente da Câmara de Abrantes.Nelson Carvalho (PS) referiu que se as sub-regiões da Lezíria e o Médio Tejo estão a ser actualmente penalizadas por integrarem uma zona – Lisboa e Vale do Tejo – afectada pelo phasing out, poderão também vir a ser prejudicadas no próximo QCA devido ao facto de passarem a integrar as regiões do Alentejo e Centro, respectivamente.“A integração da Lezíria e do Médio Tejo nessas regiões corre o risco de trazer prejuízos de maior gravidade no próximo QCA”, considerou Nelson Carvalho. O autarca justifica sua apreensão com o facto de o distrito ter saído de uma região onde se centrarão os principais programas de apoio à competitividade - a grande aposta do IV QCA - para passar a estar dividido por duas regiões.“Temos de assumir a estratégia de Lisboa em termos de desenvolvimento e competitividade. É aí que está o futuro desta região”, salientou o autarca de Abrantes, adiantando que é este o debate – que posicionamento ter no próximo QCA - que tem de ocupar a partir de agora políticos e empresários da Lezíria e do Médio Tejo.“Temos de estar preparados na hora certa e no lugar certo, senão corremos o risco de, como no anterior quadro comunitário, estarmos no lugar errado, na hora errada”.