Aumento das portagens é “marginal e residual”
Diz o ministro das Obras Públicas
O ministro das Obras Públicas considerou sexta-feira, em Gaia, que o aumento no preço das portagens, para todas as classes, a partir de 1 de Janeiro será “um ajustamento perfeitamente residual e marginal”.“O aumento (do preço das portagens) será o que estava previsto (2,2 por cento, em média), haverá é mais veículos da classe 1 (a mais baixa)”, afirmou António Mexia aos jornalistas, reagindo a uma notícia publicada nesse dia pelo Jornal de Notícias.O matutino adiantava que o preço das portagens ia aumentar mais do que estava previsto no próximo ano por causa dos benefícios que o Governo decidiu conceder aos automobilistas que têm monovolumes.A proposta do Governo prevê que os monovolumes deixem de pagar portagem de classe 2 e passem a pagar como classe 1 nas auto-estradas portuguesas.O JN adiantava que, “para compensar as perdas que daí resultarão para as concessionárias das auto-estradas, o Governo optou por aumentar o custo das portagens a pagar pelos restantes utilizadores destas vias”.A Brisa anunciou recentemente que o preço das portagens subirá, em média, 2,2 por cento a partir de Janeiro. A portagem de classe 2 é 75 por cento mais cara que a da classe 1.Para o ministro, é “lógico, justo e racional” acabar com a “discriminação negativa” a que estavam sujeitos os monovolumes, que pagam classe 2 devido à sua altura e não ao seu peso.O ministro salientou ainda o facto desta medida beneficiar um sector de “investimento muito importante para Portugal”, referindo-se à AutoEuropa (responsável por cerca de dois por cento do Produto Interno Bruto português e onde só se fabricam monovolumes).O governante falava aos jornalistas à margem da inauguração da Estrada Regional (ER) 1.18, em Vila Nova de Gaia.Lusa
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