Ano novo, novos preços
Tabaco, electricidade e portagens mais caros
O tabaco, as portagens das auto-estradas e a electricidade ficaram mais caros a partir de 1 de Janeiro, com a entrada em vigor das actualizações de preços, que determinam aumentos entre 1,9 e 8,8 por cento.A previsão do Governo para a inflação de 2005 está nos dois por cento, pelo que a grande maioria destes aumentos ficará acima deste valor, implicando perda de compra para os consumidores.Na electricidade, os clientes domésticos podem esperar aumentos de 2,3 por cento em Portugal Continental, de 2,4 por cento na Madeira e 0,5 por cento nos Açores.Já as empresas e a grande indústria do Continente sofrerão um aumento anual de 2,4 por cento, a que se junta um ajuste trimestral com os encargos variáveis do preço dos combustíveis.Assim, no primeiro trimestre de 2005, o aumento das tarifas industriais será de 7,86 por cento para os clientes de média tensão (MT), 10,35 por cento para os de alta tensão (AT) e 10,63 por cento para os clientes de muita alta tensão (MAT).As portagens das auto-estradas portuguesas vão aumentar 1,9 por cento, segundo as propostas feitas pelas concessionárias ao Governo.No caso específico da Brisa, maior concessionária portuguesa, o arredondamento a cinco cêntimos implica que o aumento médio fique abaixo desse valor, nos 1,83 por cento.Este valor não inclui a compensação para as concessionárias pela proposta do Governo de transferir os monovolumes da Classe 2 para a Classe 1, o que significa que pagarão uma portagem mais baixa nas auto-estradas portuguesas a partir do próximo ano.Os preços das portagens nas auto-estradas A8, entre Loures e Leiria, e A15, que liga Óbidos a Santarém, vão sofrer aumentos médios globais de 1,8 por cento, de acordo com a concessionária Autoestradas do Atlântico.Quanto ao tabaco, deverá ficar 20 cêntimos mais caro com o aumento do imposto sobre o tabaco que consta do orçamento de Estado para 2005 e que entra em vigor a partir de hoje.O aumento do preço de venda ao público, segundo o ministro das Finanças e da Administração Pública aquando da apresentação do orçamento, deve rondar os 20 cêntimos, já que o imposto sobre o tabaco aumenta 8,8 por cento.Em Portugal, o preço dos maços de tabaco varia entre os 2,05 euros e os 2,35 euros e cerca de 70 por cento desse valor corresponde a impostos.A venda de cigarros deve permitir ao Estado encaixar uma receita fiscal de 1,22 mil milhões de euros este ano, ou seja, mais 6,6 por cento do que a estimativa de execução para 2004.Lusa
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