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Quarenta milhões para investir no tratamento de águas

Candidatura aprovada em Bruxelas
O concurso público internacional com vista à selecção do parceiro privado que vai integrar a Águas do Ribatejo vai avançar após a Assembleia Municipal de Santarém aprovar a adesão do município à empresa. Segundo afirmou Sousa Gomes, presidente da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (CULT), entidade promotora do processo, algumas empresas já se manifestaram interessadas em concorrer. Prevê-se que dentro de um ano esteja constituída a empresa, que vai gerir as águas e saneamento básico de nove municípios. Durante o tempo em que decorreram negociações com vista à adesão de Santarém, a CULT não esteve parada. E conseguiu ver aprovada no dia 23 de Dezembro, pela Comissão Europeia, uma candidatura para sistemas de tratamento de águas residuais, que prevê um investimento de 41,88 milhões de euros. Dos quais 28,48 milhões são financiados no âmbito do Fundo de Coesão. Com os investimentos previstos para um horizonte de quatro anos (até Dezembro de 2008) vai ser possível aumentar a taxa de cobertura de tratamento de águas residuais na Lezíria do Tejo de 63 para 88 por cento. Com base na candidatura, cuja aprovação foi divulgada terça-feira pela CULT, em conferência de imprensa, prevê-se a construção de 26 Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e 49 estações elevatórias. Está prevista também a remodelação de 19 ETAR e 15 estações elevatórias. No rol de investimentos está ainda incluída a construção de cem quilómetros de interceptores de saneamento.A candidatura apresentada pela CULT baseou-se no estudo de viabilidade económica feito para a constituição da empresa Águas do Ribatejo, que, após a sua constituição, vai gerir os investimentos aprovados. A partir da aprovação em assembleia municipal da adesão de Santarém, vão começar também a ser definidos os equipamentos que as autarquias vão afectar à empresa, como parte da sua participação no capital social da Águas do Ribatejo. Nesse sentido, segundo afirmou o presidente da Câmara de Santarém, Rui Barreiro, o laboratório de análises dos serviços municipalizados deve, “em principio, ser integrado na empresa”.

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