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Gonçalo Capeto, 30 ANOS, U. Almeirim

CROMOS DA BOLA:

Com duas décadas de futebol nas pernas, Gonçalo Capêto pode orgulhar-se de sempre ter defendido as cores do clube da sua terra – o União de Almeirim. Começou nos infantis e manteve-se no clube até aos seniores, onde espera também acabar a sua carreira futebolística. Um caso de dedicação cada vez mais raro.

Os futebolistas ainda jogam por amor à camisola ou já se pensa apenas no dinheiro?Ainda se joga por amor à camisola. O tempo das loucuras nos clubes já acabou e hoje quem quiser jogar a este nível tem mesmo de ser por gostar de jogar à bola. O União de Almeirim é um dos exemplos desses clubes que já pagaram muito e hoje estão de rastos.Os jogadores são uns santinhos na véspera dos jogos, ou há sempre uma escapadela?Pessoalmente sou um jogador que me resguardo muito e não sinto muito necessidades de escapadelas. Agora admito que para os mais jovens seja difícil ficar em casa em algumas situações.Se lhe pedissem para deixar de jogar e passar a ser árbitro, aceitava?Tinha de pensar bem. Era uma decisão difícil mas talvez aceitasse. Compreendo bem a posição deles. No fundo são uns injustiçados porque quer a equipa ganhe quer perca há sempre quem comente. Nós jogadores esquecemo-nos muitas vezes dos nossos erros e só vemos os erros dos árbitros. São o elo mais fraco.Jogar num pelado ou num relvado pode ser como da noite para o dia?É muito diferente. Para quem está habituado a jogar num piso e depois joga no outro há uma grande diferença, quer no controlo de bola, quer no tempo de choque.Quando marca um golo faz a festa sozinho, com os colegas ou com o público?É como der na cabeça no momento. Mas não faço muitos golos, prefiro dá-los a marcar.Qual foi o jogo que correu melhor até agora?Felizmente já me correram bem alguns. Mas, talvez por ser mais recente, recordo-me do último jogo com o Samora, que ganhámos por 2-1 e foi muito importante para nós.Tem algum ritual ao entrar ou sair do relvado?Não sou supersticioso mas gosto de me benzer e pedir ajuda a Deus antes de entrar em campo. Quanto mais não seja para não nos aleijarmos…

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