Grandes superfícies? Não, muito obrigada…
Pessoalmente sou e serei a favor da lojazinha de bairro, ou comércio tradicional, como agora se diz. As razões são várias, a começar pelo atendimento mais humanizado, sendo o conhecimento mútuo entre cliente/proprietário, muito importante para a confiança e amizade que se estabelece entre ambos.Nas grandes superfícies tudo isto é inexistente. Duvida-se do cliente e, lá andamos, nós a ser vigiados pelo funcionário que aparentemente anda ali para a”ajudar” o comprador, mas que, na maioria dos casos, vigia para que ninguém meta algo no bolso sem pagar. Diga-se que nos tempos que correm até tem justificação. E somos nós os clientes a duvidarmos também se os preços marcados serão os que vão ser debitados nas caixas. A este propósito tenho já passado por alguns episódios menos agradáveis e nem sempre as situações foram resolvidas.Embora com residência oficial em Santarém, nos últimos anos, por razões familia-res, divido a minha vida entre Lisboa, Santarém e o Algarve. Em qualquer dos locais verifico que estes casos acontecem com alguma frequência. Azar o meu!Por várias vezes solicitei nos hipermercados o livro de reclamações. Mas qual livro? Não existe, não é obrigatório!!Dirão talvez que os problemas são resolvidos na altura em que o cliente reclama. Normalmente assim é mas, deste modo, o sucedido fica ali no segredo dos Deuses. Para além disso nem sempre à frente desses mercados estão pessoas competentes e que sabem dar a cara enfrentando o cliente.Aconteceu agora. Durante três dias o senhor não teve oportunidade para me receber. O problema ficou por resolver…Assim perguntarei sempre: Porque continuam a ser os “pequeninos” a ter obrigações e a pagar a factura se, porventura, prevaricam? Porque continuam os ricos a encher cada vez mais os bolsos e a ficarem impunes? Porquê? Porquê??Maria da Graça Gouveia - Santarém
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