Adilson - 24 Anos - Mação
Cromos
Adilson é um jogador brasileiro que veio para Portugal para jogar no Benfica de Castelo Branco. Como na altura o clube tinha excesso de estrangeiros, procurou outros ares. Veio para o distrito de Santarém, jogando no Ouriquense e Benfica do Ribatejo, antes de se fixar em Mação, onde é um médio ala esquerdo que marca muitos golos, e, por isso, muito acarinhado pelos adeptos do clube.
Joga sempre da mesma maneira num campo relvado ou num pelado?Para mim jogar na relva é bem melhor. Quem sabe jogar, tem técnica e gosta de futebol, prefere de certeza jogar na relva. Os pelados já não deviam existir. Ali não dá para jogar bem. Temos que nos habituar, mas não é fácil.Uma entrada mais dura de um adversário coloca-o em sentido?Não. Pelo contrário. Entendo que quando um adversário vem para a pancada é porque está com medo, e eu exploro essa situação. Encaro o adversário de frente e sempre que tenho a bola parto para cima dele, porque sei que assim mais tarde ou mais cedo, ele se excede e vai para a rua.Se não for titular fica aborrecido?Não fico aborrecido. Respeito a decisão do treinador. Mas de certeza que quando ele me colocar em jogo, entro com muita raiva, vou lutar muito para que ele volte a dar-me a titularidade.Já lhe aconteceu alguma coisa fora do vulgar durante um jogo?Já vi acontecerem algumas coisas estranhas. O ano passado o nosso guarda-redes veio fora da área defender com as mãos, cortou uma jogada de perigo do adversário e depois iniciou uma jogada de contra-ataque. Perante o espanto de toda a gente, o árbitro deixou seguir a jogada.Quando há confusão entre jogadores mete-se ao barulho?Não. Fico de lado e evito a confusão. Só lá vou se vir que algum colega se está a exceder e pode vir a ser expulso.Um jogador das provas distritais já ganha para fazer umas brincadeiras?Pode haver quem ganhe, eu não. Jogo por gostar de jogar futebol e vou fazê-lo enquanto me sentir bem.O que é pior: um árbitro que marca tudo ou o que não assinala nada?Para mim é o árbitro que marca tudo e não deixa jogar. Assim não há futebol. Parece mais uma escola de samba.Qual foi o jogo que lhe correu melhor?Foi um jogo entre o Ouriquense e o Alcaravela, porque marquei quatro golos. Foi uma alegria enorme, e é um jogo que retenho na memória.
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