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31 anos do jornal o Mirante

Paulo Costa

30 anos, responsável informático, Santarém

“Não confirmo a teoria de que os melhores cozinheiros são homens. Se fosse por mim essa regra era excepção. Não me costumo aventurar na cozinha e, se calhar, por causa disso também não tenho muito jeito. Não pratico mas, do ponto de vista pessoal, estou muito bem servido”

Vai votar nas eleições de 20 de Fevereiro?Sim, acho que é importante votar. É um direito dos países democráticos e todos devem votar. Nunca deixei de votar desde que sou eleitor.É pessoa para participar em comícios políticos de bandeira na mão?Não sou militante activo, apesar das minhas convicções. Nem gosto de me expor em termos políticos.Já tem saudades da chuva?A chuva faz falta. Sou mais amante do calor, mas uns pingos também são necessários para a nossa região, o resto do país e do mundo.Quando foi a última vez que se mascarou?Há muitos anos. Sei que numa dessas ocasiões o disfarce foi tão bom que ninguém na minha rua me reconheceu. Vesti-me com roupas antigas do meu pai e, no porta e porta, passei bem despercebido. Costuma pensar muito na velhice?É coisa que não me preocupa muito. Temos que viver um dia, uma semana, um mês de cada vez. É importante ter objectivos a longo prazo mas não chego tão longe. Se calhar daqui a dez ou 15 anos começo a pensar no assunto. Mas não ligo muito, até porque ainda não tenho um plano poupança reforma!Admite a adopção de crianças por casais homossexuais?É um tema controverso e nunca me debrucei bem sobre ele. Não tenho um pensamento definitivo sobre o assunto, mas pela minha educação e cultura se calhar não sou muito favorável a essa situação. Que está a achar do campeonato de futebol tão equilibrado?Sou benfiquista e tenho andado a passar um mau bocado nos últimos anos. Mas é importante este equilíbrio e outras equipas também têm direito aos títulos. É bom para o mundo desportivo.O que alterava de imediato em Santarém, se pudesse?Alterava o Largo Cândido dos Reis, onde passo diariamente. Independentemente do que está bem ou mal feito, concluía o que está projectado. A indefinição e atraso das obras só cria transtornos. O que pensa da nova lei do tabaco?Acho que é uma medida positiva, mas, na área dos direitos, todos têm razão e deixam de ter. Eu não fumo e acho que devemos seguir essa regra nos locais públicos fechados. Em casa confirma a “regra” de que os homens são, geralmente, os melhores chefes na cozinha?Não confirmo isso. Se fosse por mim essa “regra” era a excepção. Não me costumo aventurar na cozinha e, se calhar, por causa disso também não tenho muito jeito. Não pratico mas, do ponto de vista pessoal, estou muito bem servido. Alguma vez foi surpreendido por um carteirista?Nunca passei por essa experiência apesar de já não estarmos na província. Se calhar em Santarém, o movimento não é propício a carteiristas. Mas mesmo em locais mais movimentados nunca me aconteceu. Ainda bem.Aproveitou bem a época de saldos?Comprei umas coisinhas. Aproveito os descontos para comprar aquilo que gosto e não tudo o que me aparece pela frente. Era capaz de ir trabalhar para o Iraque a troco de muito dinheiro?O dinheiro é importante na vida das pessoas, sobretudo quando se tem pouco. Se a proposta fosse aliciante se calhar pensava duas vezes. A publicidade leva-o facilmente à compra?Não sou muito influenciável até porque não sou um consumista nato. Que comida é que não lhe podem pôr no prato?Em último caso, peixe-frito. É das primeiras coisas que dispenso. Sou uma boa boca mas não gosto muito. Em tripas e moelas nem sequer toco.Actualmente vale mais ter um carro a gasolina ou a gasóleo?Depende do investimento, do número de quilómetros que se quer fazer e o tempo que se quer ter o carro. Mas o diesel continua a ser uma boa solução. Está mesmo muito frio ou somos demasiado queixosos?Ultimamente tem estado mais frio do que é habitual. Se calhar estamos queixosos porque os portugueses também são muito queixosos. E no frio não somos excepção. Como se comporta ao volante?Caracterizo-me por ser um automobilista prudente. Não sou acelera nem nunca fui. Ando rápido quando necessito mas tento cumprir as regras do código da estrada e, acima de tudo, é uma questão de civismo. Já experimentou medicinas alternativas?Nunca tive necessidade e sequer passei por uma situação de desespero em que a medicina tradicional não resolva a questão. De resto, tento sempre estar bem de saúde.

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