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Ricardo Singéis, 20 anos, U.Chamusca

CROMOS DA BOLA

Ricardo Singéis é ainda um jovem. Tem apenas 20 anos e fez toda a sua ainda curta carreira nas equipas do concelho da Chamusca - na União e no clube da sua terra natal, o União Carregueirense, da Carregueira. Joga futebol por gosto e as suas ambições futebolísticas passam por jogar nos clubes da zona onde vive porque primeiro está a sua vida profissional.

Tem na memória algum golo especial?Tenho. Recordo particularmente um golo que marquei num jogo de juniores em Benavente, porque ajudou a dar a volta a um resultado em que chegámos a ter uma desvantagem de 4-1, e acabámos a vencer 5-4, e fomos campeões distritais.Se marcasse um golo com a mão era capaz de o confessar ao árbitro?É complicado. Penso que seria capaz de confessar mas só no final do jogo, porque na altura não o faria para não prejudicar a minha equipa.Tem alguma coreografia para comemorar os golos que marca?Não sou muito expansivo mas mesmo assim tenho por hábito correr de braços abertos em direcção à bancada onde estão os adeptos da minha equipa. É mais ou menos como costuma fazer o Pauleta.Já lhe aconteceu distrair-se a olhar para uma miúda gira que se encontra na bancada?Não. Quando entro para o campo abstraio-me de tudo o mais. Concentro-me no jogo, esteja a jogar ou no banco.É conhecido por alguma alcunha?Não. Mesmo no grupo de trabalho actual no União da Chamusca não há muitas brincadeiras dessas. É um grupo muito disciplinado que leva tudo muito a sério, sem grandes brincadeiras no balneário.Vai aborrecido para o banco de suplentes?Não. Respeito as decisões do treinador, porque se vou para o banco sei que ele conta comigo. Porém é também uma certeza que no futuro vou lutar se possível para ganhar o lugar nos titulares. E quando entro em jogo vou sempre com uma grande determinação.Joga por dinheiro ou amor à camisola?Jogo sobretudo porque gosto de jogar futebol. O que se ganha na maioria dos clubes do distrito não chega para nada. Jogo para me divertir e para ajudar o meu clube a vencer, nada mais do que isso.Gostava de jogar num clube de maior dimensão?É lógico que gostava. Mas sei que isso não é muito possível, porque acima de tudo está a minha vida profissional. O futebol para mim será sempre uma forma de empenhadamente fazer uma coisa de que gosto muito. É o meu hobbie preferido.

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