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As rotundas do Cartaxo

É uma pena que neste país se viva das aparências. Desde quando um embelezamento de uma intervenção giratória - “rotunda” - se pode sobrepor à segurança rodoviária? No Cartaxo não existe nenhuma “rotunda” - à excepção da que se encontra implantada na E.N. 3 a sul - que cumpra as regras de segurança rodoviária.Porque li na edição de 10 de Fevereiro de O MIRANTE a notícia dos arranjo paisagístico de algumas rotundas, passo a transcrever o que deve ser observado nesse tipo de intervenção, na ilha central de uma “rotunda”, para além da sinalização vertical/horizontal.Os meios utilizáveis normalmente são a modelação do terreno natural assim como o recurso a artes plásticas. No entanto, não devem ser colocados quaisquer obstáculos visuais, incluindo arbustos, a menos de 2,0 metros do limite interior da faixa de rodagem que contorna a ilha central.Devem merecer cuidados especiais as zonas de ilha central no enfiamento dos acessos, pois os acidentes devidos a perda de controle dos veículos que entram numa Intersecção giratória são gravíssimos. Consequentemente, nessas zonas deverá haver unicamente maciços arbustivos, os quais em caso de despiste diminuirão apreciavelmente a sua gravidade. As intersecções giratórias e os seus ramais numa extensão igual à distância de paragem deverão ser sempre iluminadas pois é necessário advertir eficazmente os condutores da sua existência. A iluminação das intersecções diminui drasticamente (75%) a probabilidade de acidentes nocturnos.Que interessa ter o “Cartaxo – Capital do vinho” sem segurança rodoviária? Sei que existem muitos técnicos capazes de ajudar neste assunto. Há que recorrer a eles a fim de conjugar os interesses turísticos com as normas de segurança rodoviária.António Paulo

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