Duas brigadas de guardas-nocturnos vão passar a actuar nas cidades de Ourém e Fátima. O reforço da segurança resulta de um protocolo assinado na semana passada entre a Câmara Municipal de Ourém e a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Ourém (ACISO) e dá corpo às aspirações já manifestadas tanto pela autarquia como pelos comerciantes.“Não se trata tanto de casos de grande criminalidade, mas de vandalismo e pequenos furtos que têm de ser combatidos”, afirmou à agência Lusa David Catarino, presidente da Câmara de Ourém, lamentando que os pedidos de reforço policial nunca tenham sido atendidos pela tutela.“Pedimos várias vezes mais agentes, mas isso nunca foi possível”, afirmou o autarca, considerando que a solução de contratar duas brigadas de guardas-nocturnos para vigiar as cidades de Ourém e Fátima foi a “forma encontrada para resolver uma situação que se arrastava”.Numa primeira fase, as equipas vão actuar nas malhas urbanas e industriais das duas cidades, de acordo com pontos previamente estabelecidos. Os guardas sujeitaram-se a um período de formação nas escolas de polícia.O protocolo assinado prevê que a autarquia subsidie a actuação das brigadas com o equivalente a um salário mínimo por guarda, responsabilizando-se também pela aquisição das fardas necessárias e pelo transporte automóvel.