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Um autarca a tempo inteiro

Gosta de ler, pintar e viajar mas o tempo livre é dedicado quase em exclusivo à família
Francisco Matias é chamusquense de gema. Nos quarenta anos que já leva de vida apenas passou uns meses fora do concelho. Foi na Chamusca que cresceu, brincou, aprendeu a ler e escrever e, mais tarde, começou a trabalhar e se casou.Começou como funcionário de uma empresa ligada ao sector das artes gráficas, profissão de que gosta bastante. Tal como da política. Entrou para a câmara com 24 anos, primeiro como vereador sem pelouro, mas rapidamente passou a ser responsável pela área da cultura.Foi precisamente pelo gosto pela cultura que escolheu candidatar-se pela CDU. Teve convites de outros partidos mas na CDU prometeram-lhe que se fosse eleito ficaria responsável por essa área e esse foi um dos factores que motivou a sua opção.Não está arrependido da aposta. Antes pelo contrário. Adora o trabalho autárquico e só lamenta não ter mais tempo livre para dedicar à família, sobretudo aos três filhos, todos rapazes, dois deles ainda pequenos.Nas férias gosta de sair para desanuviar, mas quando vai a um sítio a sua tendência é ir ver os jornais para saber o que se passa na zona onde está. Gosta bastante de viajar e tem duas viagens de sonho que gostaria de fazer. Uma a Paris, onde esteve na juventude mas a que gostaria de voltar agora, e outra a África, continente pelo qual se sente muito atraído. Adora música africana.Desde jovem que gosta de cinema e de pintar mas hoje não tempo para uma coisa nem para outra. É raro ver um filme de princípio a fim e há muito tempo que não pinta. Também gosta de livros mas ultimamente as leituras ficam-se pelos jornais.É sportinguista mas enerva-se muito a ver os jogos. Tanto que prefere não ir ao estádio. Só foi ao antigo José de Alvalade uma vez, para ver os Rolling Stones. No Alvalade XXI ainda nem sequer pôs os pés. Mais que com o Sporting sofre com a selecção, pelo que muitas vezes prefere nem ver. É “amigo” inseparável do telemóvel, que está sempre ligado. Apesar de ser frequentemente incomodado fora do horário de trabalho, por vezes às dez ou onze da noite, reconhece que é um preço a pagar e que “paga” com todo o gosto. O gosto de quem adora ser autarca.

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