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Voltou a chuva e com ela as inundações no Entroncamento

Embora tardiamente a chuva voltou e com ela os problemas da drenagem das águas pluviais na cidade do Entroncamento. As situações que se encontram um pouco por todo não são novidade mas crescem ao mesmo ritmo das construções, pavimentações e todo o tipo de obras espalhando-se cada vez mais e atingindo zonas que nunca  sofreram daquele tipo de problema.É verdade que tudo o que se torna vulgar deixa de nos espantar mas continua a preocupar todos aqueles que são afectados. E se não é de admirar que um vulgar cidadão do Entroncamento ao saber que mais uma vez no Casal Saldanha  e no Casal da Galharda houve inundações não preste atenção ao assunto, é extremamente estranho que o mesmo aconteça com as entidades responsáveis pela resolução do problema. No dia 25 de Março, Sexta-feira santa, choveu com intensidade e entre o meio dia e meia e a uma da tarde as garagens do nº34 do Casal da Galharda encheram-se de água de esgoto. Contactámos diversas entidades mas não conseguimos ajuda. A protecção Civil respondeu-nos que nada podia fazer porque quem tem os meios são os bombeiros. Os bombeiros remeteram-nos para o piquete da câmara municipal. Do piquete responderam-nos que estava na hora de almoço. Após insistência junto da Protecção Civil e Bombeiros, chega um carro destes últimos com dois elementos que avaliaram a situação e se retiraram. Nessa altura já os moradores tinham conseguido retirar um carro que se encontrava no interior de uma das garagens. Passados uns largos minutos  volta ao local um outro carro dos bombeiros com dois novos elementos que nada fazem a não ser verificar que com o passar do tempo a água de esgoto desapareceu e só o mau cheiro ficou. Após todas estas peripécias a actual administradora do prédio mais não pode fazer do que lavar o local com água corrente para atenuar o cheiro. Trabalho inglório dado que na madrugada de 25 para 26 de Março a situação se repetiu. Para quem, ao ler estas linhas pensar que temos este problema porque não fizemos as obras que outros efectuaram e que a câmara diz serem necessárias, eu respondo: segundo a lei não fomos nós que criamos o problema. Não fomos nós que o agravámos. Apenas com ele sofremos. Os responsáveis por tal situação terão que ser encontrados e obrigados a reparar os erros cometidos mas nunca à custa do dinheiro dos moradores.O problema é do conhecimento dos responsáveis municipais. Foi apresentado numa sessão da Assembleia Municipal dia 6 de Fevereiro de 2004. Apesar de termos estado presentes numa assembleia que reuniu depois dessa data onde nos foi dito que estava a ser feito um estudo, até hoje nada nos foi comunicado. Espero que a chuva continue a cair pois faz muita falta mas da próxima vez que a situação atrás referida voltar  a acontecer  pela minha parte posso garantir que não será através de nenhum meio de comunicação social que a autarquia irá ouvir-me mas sim através das vias legais existentes.Maria Fernanda Paixão Velez de Almeida

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